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Além de “arrastar” o aluno pela casa, ela também é acusada de bater cabeça de aluna na mesa
O tradicional “puxão de orelha” que em tempos outros disciplinava os alunos incorrigíveis em sala de aula tornou-se sinônimo de agressão e está custando um processo disciplinar à professora RGB, lotada na EMEB Professora Emília de Paula Tarantelli.
Mas a dita educadora não se limitou à tradição do corretivo puxão de orelha de antigamente que ela usou para botar ordem na sala de aula e que teve como vítima um aluno.
Ela também responde por ter empurrado a cabeça de outra aluna contra a mesa da estudante, causando hematomas.
Os dias de fúria da educadora foram relatados à direção da escola e também em boletins de ocorrência registrados pelas mães dos alunos vitimados.
O Processo Administrativo Disciplinar tem por finalidade apurar a culpabilidade da servidora RGB, professora, lotada junto à Secretaria de Educação, acusada de agir de forma intolerável frente à sala de aula, conforme demonstrado em relatório efetuado pela Diretora de Escola e pela Coordenadora Pedagógica.
Ela também foi denunciada pelas mães de alunos, as quais efetuaram Boletins de Ocorrência junto à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Franca.
Num dos fatos narrados, a professora teria empurrado a cabeça da aluna em direção à mesa, em virtude da dificuldade apresentada por esta na efetuação de uma lição, bem como ter humilhado a aluna diante da sala pelo fato desta ter apresentado uma atividade escolar insatisfatória.
Em outro caso, a professora teria também puxado a orelha do aluno e arrastado o mesmo pela sala, vários dias, causando hematomas na criança.
A educadora também foi denunciada por supostamente ter feito uso dos termos “moleque de rua” e “zé mané” para se referir aos alunos na sala de aula.
Foi fixado o prazo de 60 dias, a contar da data de instalação, para que a Comissão Processante da Secretaria de Recursos Humanos investigue os fatos e apresente um relatório para eventuais providências por parte da administração municipal.