Professora da rede pública responde a processo por puxar orelha de aluno

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de setembro de 2016 às 09:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:58
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Além de “arrastar” o aluno pela casa, ela também é acusada de bater cabeça de aluna na mesa

O tradicional “puxão de orelha” que em tempos outros disciplinava os alunos incorrigíveis em sala de aula tornou-se sinônimo de agressão e está custando um processo disciplinar à professora RGB, lotada na EMEB Professora Emília de Paula Tarantelli.

Mas a dita educadora não se limitou à tradição do corretivo puxão de orelha de antigamente que ela usou para botar ordem na sala de aula e que teve como vítima um aluno.

Ela também responde por ter empurrado a cabeça de outra aluna contra a mesa da estudante, causando hematomas.

Os dias de fúria da educadora foram relatados à direção da escola e também em boletins de ocorrência registrados pelas mães dos alunos vitimados.

O Processo Administrativo Disciplinar tem por finalidade apurar a culpabilidade da servidora RGB, professora, lotada junto à Secretaria de Educação, acusada de agir de forma intolerável frente à sala de aula, conforme demonstrado em relatório efetuado pela Diretora de Escola e pela Coordenadora Pedagógica.

Ela também foi denunciada pelas mães de alunos, as quais efetuaram Boletins de Ocorrência junto à Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Franca.

 Num dos fatos narrados, a professora teria empurrado a cabeça da aluna em direção à mesa, em virtude da dificuldade apresentada por esta na efetuação de uma lição, bem como ter humilhado a aluna diante da sala pelo fato desta ter apresentado uma atividade escolar insatisfatória.

Em outro caso, a professora teria também puxado a orelha do aluno e arrastado o mesmo pela sala, vários dias, causando hematomas na criança.

A educadora também foi denunciada por supostamente ter feito uso dos termos “moleque de rua” e “zé mané” para se referir aos alunos na sala de aula.

 Foi fixado o prazo de 60 dias, a contar da data de instalação, para que a Comissão Processante da Secretaria de Recursos Humanos investigue os fatos e apresente um relatório para eventuais providências por parte da administração municipal. 


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