Procura por crédito aumentou 2,9% em janeiro, segundo Serasa Experian

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 21 de fevereiro de 2019 às 00:32
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:23
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Houve variação positiva da procura por crédito em todas as faixas de renda em janeiro deste ano em relação

O número de pessoas que buscam
crédito no país aumentou 2,9% em janeiro na comparação com o mês anterior,
aponta indicador da empresa de consultoria Serasa Experian.

Em relação a janeiro de 2018, houve
alta de 0,6%. Para os economistas da consultoria, a estabilidade da taxa de
juros e da inflação, e a melhora do grau de confiança dos consumidores explicam
o resultado.

Houve variação positiva da procura
por crédito em todas as faixas de renda em janeiro deste ano em relação ao
dezembro de 2018. O maior crescimento (3,1%) foi registrado entre os
consumidores que ganham entre R$ 500 e R$ 1.000 mensais.

Na faixa de até R$ 500 por mês, houve
alta de 2,6%. Para os que recebem entre R$ 1.000 e R$ 2.000 por mês, o avanço
foi de 2,8%.

Entre as maiores rendas, a busca por
crédito cresceu 2,6% para a faixa de renda entre R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais;
2,4% para o consumidor com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês e de 2,7%
para quem ganha mais de R$ 10 mil.

Na análise por região, houve avanços
da demanda por crédito em todas as regiões em janeiro em relação ao mês
anterior: no Centro-Oeste (6%); Nordeste (2,7%); Norte (1,3%); Sul (4,8%); e no
Sudeste (2%). Em relação a janeiro de 2018, foram registradas altas no
Centro-Oeste (10,8%); Nordeste (8,2%), Norte (6,4%) e Sul (2,8%). A exceção foi
o Sudeste (-5,3%).

Em relação a janeiro de 2018, a
procura por crédito apresentou variações positivas apenas nas faixas de renda
mais baixas. Houve avanço de 3,6% para quem recebe até R$ 500 mensais e de 1,3%
para quem ganha entre R$ 500 e R$ 1 mil por mês. Para os que recebem entre
R$ 1 mil e R$ 2 mil por mês, o recuo foi de 0,3%. Para a faixa de renda entre
R$ 2 mil e R$ 5 mil mensais, a queda foi de 0,8%.

Foram registrados recuos de 1,1% para
o consumidor com renda entre R$ 5 mil e R$ 10 mil por mês e de 1,2% para quem
ganha mais de R$ 10 mil.


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