Problema em contratação deixa escolas sem aulas no Sul de Minas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de fevereiro de 2017 às 07:47
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:06
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Em algumas escolas de cidades da região, alunos ainda não retornaram às aulas

As aulas ainda não voltaram em algumas escolas da rede estadual no Sul de Minas. O motivo é que tem faltado profissionais como professores, auxiliares de serviços gerais e até cantineiras. A mudança do processo de contratação temporária desses trabalhadores acabou causando confusão.

O processo de inscrição dos candidatos para a designação começou no fim do ano passado. A Secretaria de Educação de Minas Gerais disponibilizou um site para os cadastros. No fim de janeiro, muitos profissionais apareceram como aprovados, mas um dia depois, o resultado foi cancelado porque alguns candidatos alegaram que foram prejudicados no processo.

No fim da última semana, saiu outro resultado. No entanto, nem todos os nomes aprovados anteriormente apareceram nessa nova lista. Segundo a representante do Sindicato dos Profissionais da Educaçao, o programa online não funcionou.

“Essa tentativa futuramente vai ser boa, mas no momento ela gerou uma série de problemas que precisam ser revistos”, disse a representante do sindicato, Marta Mitidiéri.

Aulas ainda não começaram em algumas cidades da região por falta de profisisonais (Foto: Reprodução)

Segundo a representante, a seleção dos profissionais até o ano passado era presencial. Agora, ela diz que o sindicato vai pedir a anulação do processo deste ano.

“Pode até atrasar um pouquinho o retorno às aulas, pelo menos começaria de uma forma correta, com os professores, os servidores contratados da maneira correta como poderia ser e esse tempo pode ser muito bem recuperado depois”, disse a representante.

A Secretaria de Educação informou que as aulas já começaram em 90% das escolas do estado. Para as turmas que ficaram sem professores, a expectativa era de que a situação fosse normalizada nesta terça-feira (7). Ainda conforme a secretaria, cabe à Superintendência Regional de Ensino repor a carga horária dos alunos.


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