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​A presença dos avôs no desenvolvimento e crescimento das crianças é de extrema importância, não só considerando os fatores genéticos, mas também os laços afetivos que são atados logo no nascimento.

Existe uma troca verdadeira na relação entre avôs e netos. Os benefícios são mútuos. Quando convivem com os pequenos, os avôs se sentem fisicamente ativos e produtivos, e as crianças reconhecem segurança nessa relação.

Na maioria das famílias, são os avôs os responsáveis por perpetuar as memórias e tradição e principalmente transmitir as crianças ensinamentos e bons conselhos.

Muitos pais modernos, por trabalharem fora, delegam a educação de seus filhos aos avôs, que ajudam na criação das crianças.

Embora essa colaboração seja de fundamental importância, é preciso estabalecer alguns limites para que a relação funcione com tranquilidade. Para começar, os avôs devem saber que o papel de pais não lhes cabe e que não devem interferir na criação dos netos, sobretudo quando os seus posicionamentos são divergentes.

Além disso, é preciso manter o diálogo e o respeito para que não haja conflitos nas relações. Pais e avôs não devem nunca se contradizer na frente dos pequenos e tentarem sempre manter a mesma linha de ação.

Com esses cuidados a relação só tem a dar bons frutos, tanto para as crianças como para os avôs. 

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