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Comunicação ruim com a população e falta de campanha preventivas fez Franca descer de nível no Estado
O Jornal da Franca trouxe com exclusividade na segunda-feira notícia sobre a possibilidade de recuo de Franca por conta da flexibilização e diante do plano de ação de São Paulo para as regiões administrativas.
A notícia foi confirmada pelo governador João Dória, na tarde desta sexta-feira: Franca volta para a fase 1 (vermelha) e as medidas restritivas serão mais contundentes a partir da próxima segunda-feira.
Mas, ao retroceder nas medidas, o francano entende que a falta de uma gestão do Comitê de Enfrentamento ao Coronavírus, bem como uma comunicação entre a Prefeitura e a rede de saúde (hospitais) e a população trouxe esse desequilibro e o retorno da classificação da regional à fase 1.
Sem uma campanha efetiva junto à comunidade (de alertas, prevenções, risco) a Prefeitura contribuiu para o resultado.
Enquanto em outros municípios os prefeitos se manifestam todos os dias com anúncios, notícias e mobilização sobre o Comitê, Franca se apresenta omissa aos graves problemas da pandemia.
O mais estranho é que se esperava o compromisso da Administração Municipal em buscar uma situação para a possibilidade de Franca reverter essa situação e, mesmo assim, desde segunda-feira – quando houve o start do governo para o recuo de Franca, o prefeitoGilson e sua equipe se mostraram sem qualquer ação.
Agora, em vez de abrir mais estabelecimentos e permitir uma flexibilização maior das atividades econômicas, Franca vai retroceder e isso vai prejudicar muitas atividades comerciais.
Se muitos já reclamavam das restrições, a tendência é ficar ainda mais difícil, pois levará mais tempo para a atividade comercial retomar o fluxo normal.
O Jornal da Franca fez uma notícia há poucos dias sobre algumas promessas feitas pelo prefeito Gilson de Souza. Quase nada foi cumprido.
Gilson disse que a cidade ia adquirir 40 mil testes junto com faculdades e hospitais. A notícia não foi confirmada e nem a compra.
Gilson disse que a Prefeitura compraria 100 mil máscaras, mas ninguém viu a distribuição.
Além disso, a administração Gilson de Souza foi omissa na comunicação à comunidade. Não se viu uma grande campanha de divulgação e esclarecimento por parte da Prefeitura.
Gilson substituiu a coordenadora de comunicação, que entrou em licença maternidade, pelo jornalista Júnior Martiniano.
Ocorre que, tanto Júnior Martiniano como Gilson de Souza estavam com a cabeça nas eleições deste ano e, em todos os momentos, o que se viu foi uma tentativa de projetar politicamente o prefeito.
De olho no processo eleitoral, a administração de Gilson de Souza se esqueceu de fazer uma comunicação eficiente com a população.
Jornalista de formação, Júnior Martiniano levou Gilson de Souza a cometer erros ridículos. Num deles, colocou o prefeito na frente da antiga sede campestre do Internacional e gravou um vídeo dizendo que o local seria o maior centro de humanização da América do Sul.
Foi um rompante político, porque o assunto não tinha sido discutido no Conselho Municipal e nem havia dotação orçamentária específica para isso.
O ato seguinte foi a administração passar vergonha, com uma medida do promotor de Justiça, Paulo Borges, pedindo informações e mandando seguir os ritos normais.
Pareceu uma promessa própria para a eleição, o que desacredita Gilson de Souza perante a população e mesmo perante os eleitores.
Enquanto se busca a teoria da comunicação, a prática fica distante da população, que tem sua vida dificultada pelo regresso de fase no plano do Governo do Estado.
Como explicar para quem precisa trabalhar que o governo municipal deixa de adotar providências simples ou então comete uma série de equívocos no controle da pandemia e na comunicação com a população
Como explicar para órgãos e entidades sérias que seus trabalhos são prejudicados pela falta de continuidade da Prefeitura Municipal?
Se quiser refrescar a cabeça, Gilson de Souza vai precisar se lembrar do velho Chacrinha: quem não se comunica, se trumbica. Quem se comunica mal, se trumbica duas vezes.