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Município não tem dinheiro nem para fazer investimentos em obras; justificativa são ações judiciais
No Diário Oficial desta sexta-feira, um fato curioso: o Pregão Presencial destinado a comprar chás, açúcar e o famoso “cafezinho” foi suspenso pela pregoeira e presidente da Comissão Permanente de Licitações da Prefeitura, Fernanda Cristina Zuviollo.
Na publicação, não há motivos explicitados para a suspensão, que pode ter ocorrido por vários motivos, como falta de interessados em vender, algum erro técnico ou formal no processo licitatório ou, até mesmo, por economia.
Não é exagero afirmar que a suspensão na compra de chás e café pode ter sido adotada por economia.
A Prefeitura não tem dinheiro para qualquer tipo de excesso e quem afirma isso são os próprios servidores que trabalham diretamente com o prefeito Gilson de Souza (DEM).
É simples verificar que as finanças estão combalidas. No ano passado, a administração fechou em déficit, segundo os dados da Secretaria de Finanças.
Além disso, não há uma grande obra sequer em andamento desde que Gilson assumiu a Prefeitura.
As UBSs que já existiam, continuam, assim como os prontos-socorros, UPAs e outras unidades da administração municipal.
Cinco creches estão com as obras paradas e muitas ruas precisam de pavimentação – mas o que se tem visto são somente operações tapa-buracos.
Soma-se a todos este cenário o fato de que Gilson não teve dinheiro em caixa para realizar a maioria de suas promessas de campanha, como um hospital municipal, os hospitais da mulher e dos animais e diversos outros compromissos assumidos por ele no processo eleitoral.
A conclusão que se chega é que qualquer motivo pode ter causado a suspensão do cafezinho.
O problema para o prefeito é o que não dá para suspender a assistência nas áreas de saúde, educação, segurança, entre outras.
Essas, com ou sem dinheiro, têm que funcionar.