Prefeitura consegue feito: se inscreve para projeto errado e perde R$ 250 mil

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 21 de junho de 2018 às 15:49
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:49
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Erros em projetos – e de cálculos – têm sido comuns na administração do prefeito Gilson de Souza

A cada nova nota fora fica a pergunta: tem como o governo Gilson de Souza (DEM) cometer mais erros grotescos? Basta esperar que a resposta vem: sempre é possível.

Desta feita, seria cômico se não fosse vexatório. O município queria receber um recurso de R$ 250 mil do Programa de Ação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura. Para tanto, deveria se inscrever e solicitar o recurso. E isso foi feito, porém, em um outro programa distinto.

A inscrição da Prefeitura foi feita para o programa “Município Amigo da Cultura” e, obviamente, ​deixou de receber as verbas que desejava por falta de manifestação no programa certo.

O erro caiu na conta do secretário de Esporte, Arte e Cultura de Franca, Élson Boni, de forma curiosa. Boni teria tomado ciência do projeto e informado secretários de cultura de municípios vizinhos, como Rifaina. A pequena cidade vizinha se inscreveu e Franca, que detinha a informação, ficou de fora.

Boni tem protagonizado outro episódio lamentável em sua pasta, que é a restauração do Relógio do Sol, que não sai do papel, seis meses após ser danificado por uma queda de árvore, durante uma chuva. A Prefeitura chegou a pagar outdoors pela cidade, com dinheiro público, dizendo que a reforma estava sendo feita, o que ainda não aconteceu.

Outras gafes já foram cometidas pelo governo de Gilson de Souza e por ele próprio, que numa entrevista confundiu-se ao dizer que a Educação de Franca ficaria no nível da Tailândia, quando na verdade se referia à desenvolvida Finlândia. De qualquer forma, isso não aconteceu. 

Mais um episódio pitoresco do governo de Gilson foi quando, ao concluir a reforma da quadra do ginásio Recão, do Tiro de Guerra, também com dinheiro público, um comissionado do prefeito “carimbou” a quadra, atribuindo a reforma a ele próprio e a Gilson, em típica promoção pessoal com verba do município e propagando política fora de época.


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