Prefeitura apresenta Plano de Demissão Voluntária e quer urgência da Câmara

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de agosto de 2018 às 05:26
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:55
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Prefeito quer dar carta branca a servidores concursados que não queiram seguir no serviço público

O prefeito Gilson de Souza (DEM) enviou para a Câmara dos Vereadores um projeto que institui o PPDV – Programa Permanente de Desligamento Voluntário – para servidores públicos da administração direta, ou seja, servidores concursados da Prefeitura de Franca.

Se implantado, o programa permitirá que funcionários públicos deixem o serviço público sem os prejuízos inerentes a um pedido de demissão. “O projeto tem por objetivo possibilitar melhor alocação dos
recursos humanos, propiciar a modernização da Administração e auxiliar o
equilíbrio das contas públicas”, explica o prefeito.

O projeto visa oferecer incentivos para desligamento
voluntário aos empregados públicos da administração direta, que contam com estabilidade mas não queiram mais continuar sua carreira. 

Poderão aderir ao PPDV os servidores públicos que preencham uma das seguintes condições:
I – Aposentadoria pelo Regime Geral da Previdência Social;
II – Incorporação de cargo em comissão ou função gratificada;
III – Readaptação de função;
IV – Vinte anos de tempo de serviço para a Prefeitura Municipal de Franca.

Não terão direito a pleitear a demissão voluntária servidores dispensados por ato da Administração ou que estejam respondendo a processo administrativo disciplinar ou sindicância.


Os servidores que aderirem ao PPDV, além do saldo de salários, receberão décimo-terceiro salário
proporcional e férias proporcionais acrescidas de 1/3, 50% (cinquenta por cento) do valor do aviso prévio indenizado, 50% (cinquenta por cento) da indenização sobre o saldo do FGTS, Indenização de valor equivalente a 20% (vinte por cento) do seu último salário
base, por ano de vigência do contrato de trabalho com a Prefeitura Municipal de
Franca, limitada a quatro vezes o último salário base recebido.

O projeto ainda prevê que os servidores que aderirem ao Programa Permanente de Desligamento
Voluntário não poderão ser nomeados ou admitidos
para qualquer cargo ou função municipal durante dois anos, a não ser que seja aprovado e convocado por um novo concurso público.


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