Gilson decreta estado de calamidade; reabertura da indústria a partir do dia 13

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 7 de abril de 2020 às 18:04
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:34
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Indústrias poderão voltar a funcionar a partir de 13 de abril, mas as lojas continuam fechadas até o dia 22

A Prefeitura de Franca anuncia novas medidas relacionadas ao controle do Coronavírus na cidade. 

Confirmando notícia divulgada pelo Jornal da Franca no começo da tarde desta terça-feira, 7, (veja aqui) em edição extra do Diário Oficial, o prefeito Gilson de Souza decretará estado de calamidade pública no município e fará a atualização do decreto municipal que impõe medidas restritivas para o funcionamento de indústrias na cidade. 

O setor comercial permanece fechado até dia 22 de abril, conforme decreto estadual, e as indústrias devem permanecer fechadas mais esta semana, podendo retornar ao trabalho a partir da próxima segunda-feira, 13.

O retorno deve se dar de maneira gradual e seguindo medidas de segurança para preservar a saúde dos funcionários e evitar a contaminação pelo Covid-19.

A decisão foi tomada após várias reuniões entre o prefeito Gilson de Souza, secretários municipais e representantes do Sindifranca (Sindicato da Indústria de Calçados de Franca) e Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Calçados.

“Esta semana é mais curta, por conta do feriado de Páscoa, então definimos que as fábricas ficariam paradas mais esses dias para se reorganizarem e voltar de modo a proteger os trabalhadores”, disse o prefeito Gilson de Souza.

A quarentena nas fábricas terminaria hoje, 7, mas será prorrogada até o dia 12. Assim, a partir de segunda-feira, 13, as indústrias francanas poderão retomar as atividades, seguindo regras. 

Indústrias que possuem até 50 funcionários deverão adotar turnos de trabalho, de modo a evitar aglomeração, oferecer álcool em gel para a higienização das mãos, antebraços e braços, realizar a limpeza sistemática dos postos de trabalho.

Também devem determinar o afastamento de pessoas de grupos de risco (idosos acima de 60 anos, gestantes, hipertensos, diabéticos, pessoas com sintomas de gripe e outros), além de atender outras exigências. 

Já as indústrias com um quadro superior a 50 funcionários, para que possam reabrir, precisarão apresentar um plano de trabalho atestado por um médico estabelecendo ações de segurança.

E também um plano de cuidados com a saúde dos funcionários (como a medição da temperatura corporal dos mesmos) frente aos riscos da pandemia do Coronavírus.

O decreto recomenda ainda que os sindicatos de variados segmentos acompanhem junto aos trabalhadores o cumprimento das medidas, bem como as orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde), Ministério da Saúde, Secretaria de Saúde Municipal e Estadual e do Comitê Municipal de Combate a Pandemia COVD-19. 

COMÉRCIO

O setor comercial da cidade deve seguir em quarentena. Na segunda-feira (06), o governador João Doria prorrogou a medida em todo Estado de São Paulo até o dia 22 de abril.

Franca tem que seguir a determinação, assim como os outros 644 municípios paulistas. O decreto do governo estadual prevalece e tem que ser cumprido.

Em Franca, a Acif (Associação do Comércio e Indústria de Franca) apresentou um plano de trabalho propondo medidas de segurança para que as lojas possam reabrir. 

O documento será apresentado pelo prefeito Gilson de Souza ao governo de SP na tentativa de encontrar alguma flexibilização para o comércio francano voltar a funcionar antes.

O decreto municipal da edição extra do Diário Oficial desta terça-feira (07) também irá abordar essa questão, e reiterar os segmentos que estão autorizados a funcionar neste momento de pandemia, como o setor alimentício.


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