Prefeito adia votação de veto para não sofrer mais uma derrota na Câmara

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 20 de fevereiro de 2019 às 06:53
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:23
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Vereadores da oposição vão esperar argumentações de Gilson de Souza para depois derrubar veto

​O prefeito Gilson de Souza certamente sofreria mais uma derrota na Câmara dos Vereadores na tarde de terça-feira (19), na votação deu um veto de sua autoria às emendas impositivas ao orçamento municipal interpostas pelos legisladores francanos.

Não é fácil entender a postura do prefeito, que sempre se colocou como um defensor da população. Isto porque as emendas vão ao encontro a projetos e serviços realizados por entidades assistenciais de Franca, principalmente na área da saúde, que fica com metade do valor das emendas por força de lei. 

Também seriam privilegiadas entidades que trabalham com projetos educacionais, de assistência social e de esportes e lazer, entre outras frentes. 

Conhecedores desta realidade, os vereadores votariam pela derrubada do veto de Gilson de Souza sobre as emendas, mas a sua base pediu o adiamento da votação por solicitação do próprio Prefeito, que está mais uma vez viajando, agora para Brasília. 

Adérmis Marini chegou a pedir a votação, ignorando o adiamento, porém os demais vereadores, inclusive da oposição, decidiram aceitar o adiamento por uma semana para ouvir o que Gilson tem para argumentar. 

Para um dos Vereadores de oposição, Gilson vai tentar negociar a liberação de algumas emendas para vereadores aliados, em detrimento de emendas de seus oposicionistas, para conseguir a quantidade de votos necessária para a manutenção de seu veto. 

O que Gilson terá que colocar na balança, porém, é que nem mesmos os vereadores da situação parecem dispostos a enfrentar mais este desgaste diante das entidades assistenciais, que movimentam milhares de pessoas, e eleitores, é claro, para proteger a negativa de Gilson em beneficiar estas entidades com as emendas impositivas, que apesar de todo respaldo legal existente ele e sua equipe consideram ilegais.


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