Porque a Homeopatia pode prevenir doenças como a dengue

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de fevereiro de 2016 às 17:48
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:37
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Superar os tabus ou desconhecimento e desprezo da Homeopatia pode avançar a Saúde Pública

​Post de ontem, aqui, surpreendeu a muitos que não sabiam da fórmula criada pelo médico Renan Marino, mestre em ciência e saúde da Famerp: hoje, informações de um outro médico, valorizando a terapia homeopática, confira a seguir no nosso flash de hoje.
Superar os tabus ou desconhecimento e desprezo da Homeopatia pode avançar a Saúde Pública
“A Homeopatia não resolve todos os problemas de saúde do ser humano, assim como a Medicina Natural e a Alopatia não o fazem também”, argumenta o médico Moisés Chencinski que na maior parte dos casos usa a terapia homeopática no seu consultório de pediatra em São Paulo, mas que reconhece o valor de todas as linhas terapêuticas, que podem se conjugar: “Há espaço para mais de uma linha terapêutica, desde que se respeite, em primeiro lugar um dos principais conceitos médicos vindos desde o tempo de Hipócrates na história da Medicina: Primum non nocere, ou, primeiro não causar mal. É o que consta do Juramento que todo médico faz quando se forma: Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. Dr. Moisés cita a ética médica para explicar a sua posição, confira aqui no nosso blog um resumo do seu texto que se refere de leve também ao problema dos efeitos colaterais de alguns medicamentos alopáticos. A gente está assim, hoje aqui neste webespaço do movimento ecológico, científico, da não violência e da cidadania, ampliando o debate, que causamos na edição de ontem ao divulgar a fórmula criada pelo médico Renan Marino, da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (SP), da Unesp, uma faculdade e um hospital de ponta no interior do Brasil, onde foi desenvolvido o medicamento (chamado hoje de Proden, pelo Laboratório Almeida Prado) que após 10 anos de variados testes e usos em diferentes cidades provou ser eficiente como preventivo das doenças que transmitem o mosquito Aedes aegypti, como Dengue, Chinkungunya, Zika, Microcefalia, que são um dos temas mais discutidos na atualidade, devido ao aumento de incidência de casos. Porém, postamos aqui ontem este questionamento, nem as autoridades políticas da Saúde Pública nem a grande mídia têm dado o destaque merecido à fórmula do médico brasileiro, apesar dela ser sustentável, econômica, eficiente, isso, talvez, devido a um certo tabu ou preconceito ou desconhecimento do alcance da Homeopatia. A fórmula do Dr. Marino deveria ser usada intensamente no Brasil, tanto quanto repelentes, roupas longas, telas de mosquiteiro, eliminação dos criadouros, investimento em saneamento básico e todas as formas de prevenção para aumentar o controle destas doenças ou deste surto ou epidemia. Não deveríamos só estar privilegiando os laboratórios internacionais que disputam a criação de uma vacina (ainda sendo desenvolvida por alopatas como está bem claro na edição de ontem do blog, questionando também a disputa comercial, de mercado). De toda forma, confira a seguir – para estimular o debate – um resumo do texto do médico homeopata que se dedica à terapia de crianças, Moisés Chencinski – que não se mostra radical mas universalista, ele que respeita todas as linhas terapêuticas mas coloca como prioridade no seu dia a dia a Homeopatia. 

 

Dr. Renan Marino, criador do medicamento homeopático preventivo de  Dengue

Dr. Moisés Chencinski

 

A Homeopatia busca reequilibrar a energia vital das pessoas (ecologia humana)

Um texto que explica alguns dos fundamentos da Homeopatia

 “É preciso dizer sem radicalidade excessiva que a homeopatia não resolve todos os problemas de saúde do ser humano. Assim como a medicina natural e a alopatia não o fazem também. Durante meus 33 anos de formado, observei e aprendi que não existem verdades absolutas e eternas, especialmente na área da saúde. Os avanços da tecnologia e da pesquisa médica, bem como a prática e a observação do nosso dia-a-dia, desmontam as certezas com a mesma facilidade com que a criam. Nosso compromisso principal é com o bem estar e com a saúde de nossos pacientes e não com esta ou aquela forma terapêutica. Todo profissional da área da saúde deve oferecer a quem o procura o que conhecer de melhor em seu benefício. Ao longo dos meus muitos anos participando da área médica, tenho me dedicado ao estudo e à compreensão de formas de abordagem e de formas terapêuticas através de cursos de atualização que me mostram, a cada dia, o quanto ainda posso aprender e dedicar ao paciente que me procura em busca de promoção à saúde, prevenção, tratamento ou alívio para seu sofrimento. Como posso criticar qualquer método que tem sucesso, sem conhecê-lo em profundidade? Dessa forma, cheguei à conclusão que grande parte das críticas e ataques à homeopatia, aos seus praticantes e aos seus usuários acontecem por falta de conhecimento real de seus fundamentos, de seus 3.500 medicamentos e de seus resultados. Como pode alguém criticar uma especialidade médica de mais de 200 anos de experiência clínica, prática, de sucesso, e que é a segunda forma de medicina mais receitada no mundo, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS)? A Homeopatia é uma forma terapêutica eficaz, que pode ser receitada para gestantes, recém-nascidos, crianças, adolescentes, jovens, adultos, “envelhescentes”, idosos, animais, plantas, e sem ter nenhum de seus medicamentos proibidos por apresentar qualquer efeito colateral indesejável, durante esses mais de 200 anos de existência e uso, em grande parte do mundo. O fato de ser uma forma complexa de Medicina e que não encontra explicações na racionalidade científica habitual (assim como a acupuntura) isso não pode ser justificativa para privar a população de sua ação eficaz, suave, duradoura e de baixo custo. Nenhuma terapia é absoluta e cabe ao profissional especializado sem preconceitos, que se atualiza constantemente, saber quais os limites da sua prática. Assim, só o trabalho em conjunto (homeopatia, alopatia, acupuntura, além de orientações sobre cuidados de alimentação, atividade física e estilo de vida saudável), aproveitando o melhor de cada uma, pode beneficiar, de fato, o doente”, é o que conclui este trecho do texto do Dr, Moisés Chencinski, referindo-se ao final à ecologia humana que todos devemos buscar sempre e que é agora uma solução para encarar o desafio de vencer o Aedes aegypti. O mosquito ou os erros culturais ou os limites de nossa condição de vida são o inimigo público número um da Saúde Pública hoje em dia? Isso também tem que ser levado em conta no desafio desta hora.
Este médico foi pioneiro da Homeopatia no Brasil atuando em Franca, no interior paulista.


Amanhã, aqui, mais informações neste microblog para você, esteja você onde estiver… Muita paz, Padinha


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