Polícia Civil descarta uso imediato de combustível produzido pela Sabesp

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de setembro de 2018 às 12:19
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:00
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Proposta foi feita pelo vereador licenciado Adermis Marini, que queria frota utilizando o biocombustível

A Polícia Civil do Estado de São Paulo, através da Divisão de Transportes, recusou, a princípio, por questões técnicas e financeiras, a proposta do vereador licenciado Adermis Marini (PSDB) de utilização, pela frota da Polícia Civil, do biocombustível produzido pela Sabesp em Franca.

O diretor da Divisão de Transportes da PC no Estado, delegado José Bernardo de Carvalho Pinto, disse que é louvável a iniciativa do vereador, pois demonstra preocupação com o meio ambiente, mas apontou para a inviabilidade da proposta neste momento.

O delegado afirmou que, em Franca, a PC tem 75 viaturas de vários modelos e que, para receber o biometano, é necessário fazer a adaptação da frota com a instalação nos veículos do “Kit de GNV1”, que
atualmente custa, no mercado nacional, em torno de R$ 5 mil. Para equipar toda a frota seria necessário um investimento de RS 375 mil.

O delegado afirmou também que cada viatura, em Franca, roda em média 18 quilômetros por dia, segundo dados de abril deste ano e que, para compensar, teriam que rodar pelo menos 150 quilômetros por dia.

“Outro fator preponderante é que o combustível fica apenas na sede da Sabesp de Franca, sendo que as viaturas policiais, necessariamente deverão deslocar-se por todo município para
realizarem o abastecimento em um único ponto.
Atualmente, pelo sistema de abastecimento ValeCard, as viaturas da Policia Civil abastecem em qualquer
posto que aceite o sistema de cartão ValeCard”, explicou o delegado responsável.


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