Petrobras reduz valor da gasolina para menor nível desde fevereiro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de julho de 2019 às 00:14
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:39
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Redução no preço médio do combustível é de 4,42% e está valendo desde a 0h desta terça, 09 de julho

A Petrobras anunciou uma redução no preço médio da
gasolina em suas refinarias em 4,42%, ou 0,0778 reais por litro. Com isso, o
combustível passa a valer 1,6817 real por litro, o menor valor desde 28
fevereiro — quando era cotado a 1,6538 real por litro. A petroleira também
informou uma diminuição no preço do diesel, em 4,4%.

A gasolina não era reajustada desde o dia 11 de
junho quando os preços médios caíram 3,03%, para um valor de 1,7595 reais por
litro.

O diesel recuperou o aumento de 3,9% que teve há
exatamente uma semana e também sofreu redução, em 4,42% ou 0,0825 reais por
litro. Com isso, o valor médio do combustível recua para 2,0649 reais por
litro.

Para o reajuste de preços, a Petrobras leva em consideração o
chamado Preço Paridade Internacional (PPI), influenciado por fatores como
câmbio e o preço do barril de petróleo no mercado internacional.

A companhia utiliza ainda mecanismos de proteção através de
derivativos financeiros para reduzir a frequência dos reajustes. O repasse do
preço da gasolina ao consumidor final depende tanto das distribuidoras como dos
postos de combustível.

Mudanças na política de reajustes

Em 2017, os reajustes de preços de combustível pela
Petrobras, que eram subsidiados, passaram a ocorrer quase diariamente regidos
integralmente pelo mercado internacional. A greve dos caminhoneiros, em maio de
2018, no entanto, fez com que a petroleira criasse uma nova política de
subsídios — menos intensa que a anterior — que durou até o final de 2018. Junto
a isso, a partir de setembro do mesmo ano, os reajustes passaram a ser mais
espaçados, ocorrendo com até 15 dias de intervalo.

Com o fim da política de subsídio, o ano de 2019
começou com a Petrobras anunciando reajustes em períodos curtos, mas não
definidos. Em um mesmo mês, por exemplo, ocorreram cinco alterações nos preços.
A partir de março, o modelo mudou novamente e os reajustes passaram a ocorrer
em intervalos não menores a 15 dias.

A decisão foi revista em junho, quando a Petrobras anunciou que
as alterações nos preços dos combustíveis não teriam mais periodicidade
definida.


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