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Conforme o Ranking Universitário Folha de 2018, o curso de Direito da PUCSP é o sexto melhor do país.
O pesquisador e professor em Franca, Acir de Matos Gomes, ministrou a palestra “Retórica e o Direito” para capacitação de estudantes da PUC-SP, dentro do programa “Retórica e Direito: Novas formas de comunicação”.
Conforme o Ranking Universitário Folha de 2018, o curso de Direito da PUCSP é o sexto melhor do país.
A palestra aconteceu nesta quinta-feira (29) no auditório 100 do Prédio Bandeira de Melo para mais de 40 estudantes do Direito.
Acir, que é doutor em Língua Portuguesa, com ênfase em retórica jurídica pela PUCSP, está no seleto grupo de cinco doutores que integram o Grupo de Estudos Retóricos e Argumentativos (Grupo ERA) da instituição.
O Grupo ERA tem atuação nacional e internacional, com produção científica de sete livros e dezenas de artigos. Ele faz parte também do Grupo PARE (Pesquisa em Argumentação e Retórica) da Unifran.
A programação do “Retórica e Direito: Novas formas de comunicação” ainda teve a apresentação do mestrando Leonardo Vinícius de Souza Tavares e a oficina “Como desvendar marcas argumentativas”, com as doutorandas Márcia Silva Pituba Freitas e Carla Moreira de Paula Prada. Todos são integrantes também do Grupo ERA.
O aprimoramento da retórica no Direito é necessário para que os advogados construam teses bem fundamentadas e possam garantir que a Justiça seja praticada no mais alto nível.
A discussão do tema no ambiente universitário é imprescindível para que os futuros praticantes do Direito estejam preparados para os desafios que a sociedade demanda.
Acir falou sobre uma base retórica para estudantes do Direito na PUCSP, como é essa linguagem jurídica e como ela se aplica no dia da dia.
Disse ser necessário que o orador se apresente no contexto de uma petição inicial e deixe marcas que vão creditá-lo perante o juiz.
“Ao mesmo tempo, a outra parte precisa estar preparada para defender-se e entender os instrumentos necessários para refutar essa credibilidade que venha a ser atribuída”, aponta Acir de Matos Gomes, professor de Direito e do programa de Pós-graduação em Linguística da Universidade de Franca e também vice-presidente da OAB Franca.