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Com média de 7 vagas a menos, 52% dos industriais têm menos empregados em relação a 2017
A 67ª rodada do Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendado pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria (Simpi) ao Instituto Datafolha, aponta que em setembro 52% dos micro e pequenos industriais (MPI’s) demitiriam empregados de um ano para cá, contra apenas 9% que contrataram novos colaboradores; aqueles que operam com a mesma quantia de funcionários representam 38% e 1% dos dirigentes da micro indústria não responderam. A pesquisa mostra também que, em média, foram encerradas sete posições de trabalho no comparativo anual. Como revela o gráfico a seguir:
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O quadro se agrava para a pequena indústria: 55% afirmam ter demitido de um ano para cá
Fonte: Simpi/Datafolha
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Em relação à criação de novas vagas, em setembro, a expectativa de “não contratação” para os próximos meses atingiu 86%. O indicador de setembro segue elevado desde a paralisação dos caminhoneiros em maio de 2018, que elevou a expectativa da “não contratação” de 79% em abril para 87% em maio. Em relação ao mesmo período do ano passado, em setembro de 2017, 79% dos empresários afirmaram não ter a intenção de contratar novos colaboradores.
De acordo com a Pnad Contínua divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no trimestre encerrado em agosto deste ano é de 12,7 milhões de pessoas (12,1%). Já o contingente de pessoas desalentadas (4,8 milhões), que corresponde àqueles que desistiram de procurar emprego, no trimestre de junho a agosto de 2018, é 13,2% maior do que no mesmo trimestre do ano passado, quando os números apontavam 4,2 milhões de pessoas nessa situação.
Taxa de sucesso na obtenção de crédito cai
No mês de setembro, apenas 12% dos micro e pequenos industriais fizeram consulta por empréstimo ou financiamento, a mesma porcentagem obtida no mês de agosto. Além da consulta por crédito estagnada, a taxa de insucesso subiu: dos 12%, apenas 38% tiveram o crédito aprovado, contra 62% de rejeição.
Segundo o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, vários indicadores tiveram piora em setembro: “Além do cenário grave em relação ao crédito, a micro e pequena indústria teve queda no faturamento e aumento nos custos de produção, refletindo numa avaliação negativa da situação da empresa e recuo nos investimentos”, afirma Couri.
A Pesquisa
O Indicador de Atividade da Micro e Pequena Indústria de São Paulo, encomendado pelo Simpi e efetuada pelo Datafolha, é reconhecido como sinalizador de tendência. É importante salientar que 42% das MPIs de todo Brasil estão em São Paulo.
A íntegra das 67 pesquisas Simpi/Datafolha, desde março de 2013, está disponível no site da entidade (http://www.simpi.org.br).
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