Pesquisa: brasileiros querem juntar dinheiro para pagar dívidas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 2 de janeiro de 2019 às 13:29
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:17
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Segundo a pesquisa, 51% do total dos entrevistados pretende juntar dinheiro em 2019 e 37% e “sair do vermelho”

Pesquisa divulgada nesta
quarta-feira, 02 de janeiro, pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas
(CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que as
principais metas financeiras do brasileiro para 2019 são juntar dinheiro
para pagar dívidas.

Segundo a pesquisa, 51% do total dos
entrevistados pretende juntar dinheiro em 2019 e 37% e “sair do
vermelho”. Sete em cada dez entrevistados (72%) dizem estar otimistas com
a economia neste ano e que a vida financeira será melhor, enquanto 8% do total
revela pessimismo, dizendo que a economia vai piorar. “À
medida em que o novo governo anuncia seus projetos para o país, aumenta o clima
de otimismo com a retomada da economia, que deve começar a ser percebido a
partir do segundo semestre”, disse José César da Costa, presidente da CNDL.

Entre os otimistas,
as perspectivas para este ano são manter os pagamentos das contas em dia (69%),
fazer reserva financeira (59%) e realizar algum sonho de consumo (57%).

Foram entrevistadas 702 pessoas, entre os dias 27 de novembro e 10 de dezembro de
2018, de ambos os sexos e acima de 18 anos, de todas as classes sociais, em
todas as regiões brasileiras.

Crise

Seis em cada dez entrevistados (58%) acreditam que os efeitos da
crise terão impacto ainda neste ano. Para evitar o impacto dela no cotidiano,
os entrevistados dizem que pretendem organizar ou controlar mais as contas da
casa (51%), pesquisar mais os preços (50%), aumentar a renda com trabalho extra
e bicos (44%) e evitar o uso do cartão de crédito (44%).

Temores

Entre os principais temores para este novo ano foram citados:
não conseguir pagar as contas (61%), não guardar dinheiro (45%), abrir mão de
determinados confortos no dia a dia (34%), não obter um emprego (28%) e perder
o emprego (20%).

“Apesar de os brasileiros continuarem sentindo os efeitos da
crise, a possibilidade de crescimento da economia impõe novos desafios para o
sucesso de projetos pessoais, que passará pela capacidade do consumidor de
controlar o orçamento, planejar e poupar”, disse Roque Pellizzaro Junior,
presidente do SPC Brasil.


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