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Já sei o que fazer. Será?
Tempo de leitura: 4 minutos
O que você vai ler neste artigo:
- Fuja de palpites;
- Em função da razão;
- O que fazer com as emoções?;
- Hora de decidir.
Já falamos de ciência. Hoje vamos tratar sobre critério. Nos próximos artigos trataremos sobre: paciência, força e coragem.
Persistir. Do Latim, resumidamente: Continuar com firmeza. PER-, “totalmente”, mais SISTERE, “ficar firme, ficar em pé”.
Critério:
Pensar é uma coisa, decidir é outra.
Se você está persistindo com ciência, conforme o artigo anterior: http://jornaldafranca.com.br/persistencia-criativa-ciencia, você tem em mãos números e argumentos para racionalizar uma decisão.
A ciência é:
“Corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente. ”
Quais critérios considerar?
Todos, menos palpite.
Os teimosos pecam por insistirem de maneira narcisista e infantil na ideia que acredita porque quer daquele jeito e pronto e quando os resultados vão por água a baixo criam uma série de desculpas para culpar o externo, o outro e continuam persistindo “à moda latin” repetindo atitudes.
Existem também os teimosos que adoram ouvir os gurus do fim de semana. Entre uma cerveja e outra o primo “bem-sucedido” dá aquele palpite e pronto. Lá vai você mudar tudo na reunião de segunda. Lembre-se: Você não é seu primo. Você é você.
Não dá para ignorar palpites, desde resultem de ciência e comprovações, ou você vai negociar apenas com seu primo?
A intuição é válida. Depende de onde vem.
Se existem palpites a serem considerados envolva as pessoas e fornecedores nos quais confia do princípio ao fim na solução do problema.
Não vai pegar um Van Gogh e perguntar ao seu sobrinho o que acha sem que ele conheça Van Gogh e se ele conhece, adicione ainda um critério: Ele está imprimindo sua opinião própria ou analisando o quadro sem preconceitos?
Os critérios para persistir ou não em uma ideia são pautados pelas perguntas:
- Diferenciação: No que a nova estratégia (caminho) se diferencia da anterior?
- Fonte das ideias: A concepção das ações é coerente com a ciência, com o que você investigou?
- Conhecimento e Propriedade: As pessoas envolvidas na investigação, goste você delas ou não, são conhecedores ou práticos do assunto e estão envolvidas no processo desde o princípio ou caíram de paraquedas para dar palpite? Intuição é válida, depende de onde veio.
- Fonte das ideias externas: As opiniões dos envolvidos são pautadas por opinião própria ou ciência?
- Prazo: Está disposto a sustentar a estratégia no tempo estimado?
- Emoção: Além da razão quais aspectos emocionais (dos clientes e profissionais) podem alterar este plano?
- Flexibilidade: Se podem existir interferências emocionais o plano atual tem portabilidade para um plano de contingência e os envolvidos estão de acordo?
*Essa coluna é semanal e atualizada às quartas-feiras.