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Governador disse que todas as prefeituras do Estado, o que inclui Franca, têm obrigação de seguir decreto
Pelo jeito, a atividade econômica em Franca vai continuar parada, ainda que as lideranças trabalhem por um equilíbrio, pedindo a volta ao trabalho com responsabilidade e precaução.
Independentemente da decisão do prefeito Gilson de Souza, a decisão do governador João Doria é maior do que a do prefeito na escala jurídica.
O governador anunciou nesta segunda-feira (06), que o decreto de quarentena para conter a disseminação do coronavírus no Estado de São Paulo, que mantém fechado estabelecimentos comerciais não essenciais, será prorrogado até 22 de abril.
O decreto inicial de quarentena venceria na terça-feira (07), mas sua prorrogação foi anunciada por Doria em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista.
O governador disse que todos as prefeituras do Estado têm obrigação de seguir o decreto, e que a decisão foi tomada com base em informações científicas.
“Sim, a prorrogação da quarentena será feita por mais 15 dias no estado de São Paulo, do dia 8 de abril a 22. Isso é constitucional, é uma determinação que deve ser seguida por todos os municípios do estado”, declarou o governador.
“Sem essas medidas que temos tomado, no sentido de fazer um isolamento das pessoas, pelos cálculos, seriam 10 vezes mais casos do que os 4600”, completou o secretário estadual de Saúde, José Henrique German.
Dimas Covas, coordenador da Central de Testes do Coronavírus e diretor do Instituto Butantan, apresentou números e falou da importância de aumentar o isolamento social para 70%.
De acordo com dados apresentados por ele, o estado prevê 1300 mortes até o próximo dia 13.
Sem nenhuma medida restritiva tivesse sido adotada, o número de óbitos seria de 5 mil, segundo estimativa.
(Com informações da Reuters)