Pedidos de falência por parte das empresas caem no primeiro trimestre

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de abril de 2018 às 09:03
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:40
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A indústria foi o setor que mais apresentou redução na comparação dos valores acumulados em 12 meses

Os
pedidos de falência caíram 22,6% no acumulado trimestral em relação ao mesmo
período de 2017, segundo dados com abrangência nacional da Boa Vista SCPC
(Serviço Central de Proteção ao Crédito).

Mantida
a base de comparação, as falências decretadas e os pedidos de recuperação
judicial aumentaram 28,4% e 23,4%, respectivamente. As recuperações judiciais
deferidas registraram queda de 8,3% no mesmo período.

Os
resultados do 1º trimestre apontam para a continuidade da tendência de queda
nos pedidos de falência.

O
movimento de queda está atrelado à melhora nas condições econômicas ao longo do
último ano, que permitiu as empresas apresentarem sinais mais sólidos nos
indicadores de solvência. Este fato que deve continuar, caso o cenário de
recuperação se consolide para os principais setores produtivos da economia.

As
pequenas empresas, por exemplo, apontam que tanto para os pedidos de falências
quanto para pedidos de recuperação judicial houve uma representação de 92% dos
casos.

Com
relação as falências decretadas e recuperação judicial deferida, também houve
predominância de ocorrências entre pequenas empresas, sendo de 94% e 93%,
respectivamente.

Na
divisão por setor da economia, o setor de serviços foi o que representou o
maior percentual nos pedidos de falência (44%), seguidos do setor industrial
(30%) e do comércio (26%).

Com
relação à variação dos pedidos de falência, a indústria foi o setor que mais
reduziu na comparação dos valores acumulados em 12 meses (abril de 2017 até
março de 2018 frente aos doze meses antecedentes), com queda de 35%.

Mantida
base de comparação, o comércio diminuiu em 14% enquanto o setor de serviços
caiu 12%. 


+ Economia