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Vereadores comemoram criação da Patrulha, mas há dúvidas sobre implantação de fato
A Prefeitura de Franca anunciou na semana passada a sanção do prefeito Gilson de Souza (DEM) ao projeto que cria a Patrulha Maria da Penha em Franca.
Embora a iniciativa tenha sido integralmente do Poder Legislativo, por meio de um projeto de lei de autoria de cinco vereadores da cidade, o prefeito não fez qualquer menção à Câmara Municipal sobre o assunto, em um ato, no mínimo, de deselegância institucional.
A ideia é muito boa. A Patrulha Maria da Penha poderá beneficiar e proteger mulheres que tenham sido vítimas de violência em Franca e que estejam sob medida protetiva decretada pela Justiça.
Trata-se da criação de uma unidade especializada, na estrutura da Guarda Civil Municipal, voltada à proteção das mulheres. É uma ronda rotineira, que inclui visitas às mulheres para garantir que elas não estão sendo importunadas pelos agressores.
O projeto foi apresentado pelo presidente da Câmara, Donizete da Farmácia (PSDB), Cristina Vitorino (PRB), Arroizinho (MDB), Tony Hill (PSDB) e Della Motta (Podemos).
“Fomos cumprir agenda de trabalho em Brasília, no Ministério das Cidades, quando tomamos conhecimento do projeto e gostamos imediatamente da ideia”, disse Donizete da Farmácia.
Os vereadores foram, então, a Limeira, onde a Patrulha Maria da Penha já está em pleno funcionamento. Foram recebidos pelo secretário de Segurança, Cabo Chiquinho, e a vereadora Érica Tank, autora do projeto naquele município.
“Gostamos muito do que vimos, pois a patrulha funciona de maneiro organizada e eficiente. Certamente, se o governo de Franca colocar em prática, os ganhos na guerra contra a violência às mulheres serão enormes”, disse Cristina Vitorino.
Contatos feitos pelos vereadores francanos com a administração de Limeira garantiram inclusive treinamento gratuito aos guardas municipais francanos com a GCM de Limeira. “Agora, basta que a administração coloque para funcionar. A Câmara fez a parte dela”, disse Donizete.