​Passageiros da São José reclamam dos atrasos e da falta de mais linhas

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 10 de março de 2020 às 23:25
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:28
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Numa série de manifestações, os passageiros elencam uma série de problemas no transporte coletivo

O desgaste de usuários do transporte coletivo com motoristas e fiscais da Empresa São José tem sido cada vez mais frequente. 

Enquanto lutam para um transporte melhor,s passageiros reclamam da falta de cortesia dos funcionários da empresa. 

Recentemente, uma pessoa chegou a trocas empurrões com um motorista – cujo vídeo viralizou nas redes sociais pela falta de respeito com o passageiro. 

Maria Rosineide Santos de Barros criticou os serviços da São José. “A Empresa não tem respeito por nós, passageiros, e sem contar a falta de respeito de alguns funcionários também”. 

Segundo ela, “os fiscais do terminal não sabem dar informação e ainda cometem falta de educação. Enfim, todos que dependem desta empresa sofrem de alguma forma”.

Há quem informe que a Empresa São José, na década de 90, fez um investimento estimado em torno de R$ 5 milhões, quando construiu sua garagem e dinamizou todo o serviço de transporte coletivo urbano, em Franca.

Mas, segundo as mesmas informações, foi numa época que a empresa pertencia a outro grupo empresarial.

Se imaginava uma nova era. Porém, com o passar dos anos, o que foi aplicado sequer voltou para obras de responsabilidade social ou para melhoria no transporte de passageiros.

Os números apresentados de passageiros transportados mensalmente ultrapassava um milhão, mesmo com a tarifa comercial, vale transporte, desconto para várias categorias entre outros.

Houve uma época que a empresa teve cerca de 400 funcionários, quando em todas as linhas ainda haviam cobradores.

aria Isabel Binelli diz que as pessoas que moram na região do Jardim Paulistano não têm o respeito merecido. O atraso dos ônibus é uma constante. E, segundo ela, alguns trabalhadores chegam atrasados nas fábricas de calçados por conta da falta de gerenciamento.

“Aos domingos e feriados a situação se torna mais crítica, pois os usuários sequer podem contar com os ônibus, pois não sabemos se passam de hora em hora ou de 3 em 3 horas. A São José tem tratado os usuários com deméritos”. 

O Jornal da Franca recebeu dezenas de reclamações sobre o sistema de transporte coletivo, cuja situação não é acompanhada pelo Legislativo ou Ministério Público. 

Maria Souza afirmou que no bairro Ana Dorothea os ônibus que chegam superlotados no final do bairro. O bairro necessita de mais linhas. “Posso afirmar que aqui só tem uma linha e é insuficiente”. 

A mesma reclamação é do outro lado da cidade, zona oeste. Rita Laporti explicou que no Jardim Zelinda já são poucos os ônibus e os que vão estão sempre superlotados. 

Além disso, foi retirada uma linha e a espera para voltar para casa é grande. Ela desabafou: “Até quando os responsáveis pela Empresa continuarão prejudicando os usuários?”.

Em tom de desabafo, José Miguel Ferreira Dias disse que, para uma cidade do tamanho de Franca, já passou da hora de ter mais empresas de ônibus.


+ Cotidiano