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Empresa localizada à Rua Voluntários da Franca, na Estação, seria fachada para uma casa de prostituição
Por volta das 20h da noite desta sexta-feira, 14, quem passava próximo ao bairro da Estação, ficava perplexo com a quantidade de viaturas militares e civis, além de veículos da Prefeitura e da Guarda Municipal.
É que uma operação conjunta do 2º Distrito Policial, comandada pelo delegado Allan Bazalha Lopes; da 5ª Cia da Polícia Militar, sob o comando do capitão Jean e funcionários da Prefeitura, terminou na interdição de uma casa de prostituição localizada à Rua Voluntários da Franca.
Várias denúncias davam conta que o local servia de fachada para ocultar programas sexuais. Os moradores das proximidades não suportavam o barulho que vinha do bar e ecoava à noite e madrugada afora.
Algumas pessoas que estavam no local foram levadas para a delegacia onde prestaram depoimento e foram liberadas. A proprietária não foi encontrada. Uma das funcionárias se apresentou como responsável pelo “prostíbulo”.
O delegado Allan e o capitão Jean constataram que haviam quartos no local, prontos para a prática de programas sexuais.
De acordo com o delegado Allan Bazalha Lopes, as mulheres eram aliciadas, caracterizando o rufianismo (tipo penal previsto no artigo 230 que consiste no fato de “tirar proveito da prostituição, participando diretamente de seus lucros ou fazendo-se sustentar, no todo ou em parte, por quem a exerça, para exploração sexual). “O local tinha como fachada um bar, mas na verdade podemos ver que existe inclusive, a foto das nádegas de uma mulher, ferindo assim o pudor público”, disse.
Ainda de acordo com o delegado, o estabelecimento está interditado por tempo indeterminado.
NA SEQUÊNCIA
Um hotel ainda não muito longe dali, descumpriu uma ordem judicial. O local estava interditado pela Vigilância Sanitária e, mesmo assim, continuou funcionando. O delegado Allan Bazalha Lopes informou que o alvará de funcionamento está ok, mas o extintor está vencido e a fiação elétrica está exposta, com risco de causar uma tragédia.
O proprietário vai pagar multa por desobedecer uma determinação e só poderá voltar com as atividades, quando legalizar tudo o que foi pedido pela fiscalização da prefeitura.