Oi, Vivo, TIM e Claro estão no topo do ranking de reclamações aos Procons

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 14 de março de 2020 às 19:44
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 20:29
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Empresas de telefonia e bancos ocupam oito dos dez primeiros lugar da lista, junto com Casas Bahia e Sky

​Oi, Vivo, TIM e Claro/NET aparecem nesta ordem na lista das empresas mais reclamadas nos Procons de todo o Brasil. 

O ranking do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), contabilizou 2,59 milhões de queixas, no ano passado, um aumento de 14% em relação a 2018.

Juntas as empresas de telefonia e os bancos ocupam oito das dez primeiras colocações do rol. 

Por ordem, o ranking é formado por Bradesco, Itaú, Casas Bahia/Ponto Frio/Cnova/Extra/ Pão de Açúcar, Sky, Caixa Econômica e Santander.

Os dados divulgados pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostram que telefonia e serviços bancários continuam a ser os setores mais reclamados pelos brasileiros.

Novas ferramentas

Para Luciano Timm, titular da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) para mudar esse cenário é preciso investir em sanção rápida e eficiente:

“Temos trabalhado para termos um processo administrativo sancionador mais eficiente, que garanta ampla defesa, mas que chegue mais rapidamente ao resultado, inclusive com acordos. 

“Temos novas portarias e proposta de decreto para isso. Apostamos ainda em novas iniciativas, como autorregulação. Temos duas experiências para acompanhar ao longo de 2020: o “não perturbe”, no setor telecom, e os consignados, no bancário.

Cobrança indevida no topo

Timm defende ainda o uso de ferramentas ágeis de solução de disputas, como o portal de intermediação de conflito da Senacon, o Consumidor.gov.br.

“Expandimos bastante o Gov. O setor de telefonia, inclusive, melhorou o índice de acordos, chegando a 90% de efetividade”, destaca o secretário.

Entre os queixas mais frequentes dos consumidores aos Procons, os problemas com cobrança estão no topo da lista, com 42% dos registros, o que representa mais de um milhão de reclamações. 

Em seguida, vêm os problemas com contrato, com 16,2% das queixas, má qualidade de produto ou serviço (11,5%), questões relativas ao atendimento (11,2%) e problemas diversos com produtos e serviços (4,8%)


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