Estética

  • Bernardo Teixeira
  • Publicado em 17 de janeiro de 2018 às 13:58
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:31
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​Estética é uma palavra de origem grega – aisthetiké, que significa “aquele que nota, que percebe” e é usada em filosofia, medicina, na arte, na moda e em outras áreas.

Na Filosofia é o ramo que estuda os sentimentos que a percepção do belo e do feio despertam dentro de cada indivíduo.

Ao longo dos séculos os filósofos foram concebendo e mudando conceitos a respeito da estética, cujo olhar sempre foi mais voltado para as artes e a natureza e indiretamente para a beleza humana.

Para Hegel, filósofo alemão, a percepção muda de acordo com a época em que se vive e não é definida em um só conceito.O que é feio agora pode ser belo amanhã e vice-versa. A história confirma os argumentos. Na idade média, por exemplo, a aparência não era importante, por ser considerada pecaminosa. O foco eram as características morais. Bela era a mulher devota e de alma pura, casta, com lábios pequenos, cabelos louros e angelicais. Já os homens, tinham que ter força e poder. 
No renascimento a gordura entrava como “ideal de beleza” e representava o poder aquisitivo para comprar comida, de modo que ter braços e quadris avantajados, cabelos longos e barriga grande era sinal de saúde e riqueza. No Romantismo foi o contrário, o bonito era ser triste, melancólico, pálido, doente. Quanto mais olheiras e fragilidade, pele branca e cabelos despenteados, melhor. Os homens deviam ser boêmios, poetas.

Para o filósofo alemão Immanuel Kant apesar de a beleza ser definida individualmente existem “conceitos universais” que todos nós usamos ao julgar algo. 

Os filósofos atuais não se preocupam tanto com a estética. Seus temas preferidos são a ética e a política. 

De maneira geral, atualmente podemos dizer que o padrão de beleza não pode ser universal pois cada povo tem o seu tipo ideal. Mesmo dentro de uma população específica o “belo” varia, com a época, os costumes, as tradições, os modismos. Além do que cada pessoa carrega no seu interior uma vivência e uma memória genética que a faz enxergar as coisas de maneiras diferentes.