​O líder que sabia lidar com os diferentes

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 23 de março de 2017 às 19:03
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:08
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Jesus era totalmente comprometido com sua causa – seu objetivo era construir, e não destruir; educar, e não explorar; dar apoio e fortalecer, e não dominar. Iniciou seu ministério com uma equipe de 12 pessoas distintas, com suas habilidades e defeitos, e que estavam longe de serem perfeitas.

Muitos não aceitam as diferenças porque estão (ou exigem) num padrão de perfeição e de dogmas que não foram ensinados por Cristo… e daí, tudo que é o oposto, acaba sendo ignorado, perdendo a oportunidade de usufruirmos do melhor que cada um pode oferecer.

Perfis dos discípulos de Jesus

1. SIMÃO PEDRO – Era pescador de profissão. Tinha pouco estudo. Era impulsivo, amoroso, tímido, explosivo e entendia com dificuldade os ensinamentos

2. ANDRÉ – Irmão de Pedro. Pescador. Foi um homem zeloso, sincero e dedicado em sua tarefa de apóstolo

3. TIAGO – Pescador. Tinha personalidade forte e ambiciosa. Foi um dos mais íntimos discípulos de Jesus.

4. JOÃO – Pescador. A princípio era de espírito exaltado e indisciplinado.

5. FILIPE – Possuía uma personalidade tímida e inicialmente um pouco incrédulo.

6. BARTOLOMEU – Foi uma pessoa em quem não se via dolo, fraude, era honesto.

7. TOMÉ – Pescador. Foi uma pessoa determinada, mas no momento propício não creu na ressurreição de Jesus.

8. MATEUS – Cobrador de impostos (publicano). Homem humilde, educado e provavelmente abastado.

9. TIAGO, de Alfeu – Pescador. Era um galileu tipicamente impulsivo e tempestivo.

10. JUDAS, o Tadeu- Era bastante temeroso e um pouco incrédulo.

11. SIMÃO, o Zelote – Era uma pessoa zelosa e cuidadosa em sua vida e ministério.

12. JUDAS ISCARIOTES – Era egoísta, ambicioso e possuía um espírito egocêntrico.

A Bíblia não dá mais detalhes sobre o “jeito de ser” desses 12 homens. Mas, assim como nos dias atuais, eram pessoas com qualidades e defeitos. E é interessante que, apesar de pouco que se sabe dos perfis dos apóstolos, boa parte é de caráter negativo.

Naquele tempo já era comum olhar mais os defeitos do que as qualidades. Mas o que será que Jesus viu em cada um deles?

A resposta, agora não importa muito, mas como Terrot Reaveley Glover disse: “O maior milagre da história parece ter sido este: a transformação que Cristo conseguiu operar naqueles homens.” Fortalecidos por seus ensinos, pela sua ressurreição e pelo Espírito, saíram a transformar o mundo, e dez deles deram sua própria vida para levar avante aquela divina cruzada.

Que as grandes lideranças, eclesiásticas, empresariais ou sociais, possam estar aptas e receptivas aos diferentes e a entenderem que o importante dessa vida está em compreender as diferenças do próximo e aceitá-las sem querer mudá-las com criticas. Acima da crítica, está o exemplo, o ensino e o amor, esses sim, capazes de mudar a melhorar qualquer perfil e quiçá o mundo.


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