Número de pedidos de bloqueio de celulares chega a 128 mil em janeiro

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de fevereiro de 2018 às 19:35
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:33
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Registro diz respeito aos aparelhos perdidos, furtados ou roubados e que estão bloqueados

As
operadoras brasileiras de telefonia móvel receberam, em janeiro desse ano, 128
mil novos pedidos de bloqueio de aparelhos celulares em suas redes. O número de
pedidos é um pouco inferior ao registrado em janeiro de 2017, quando as
operadoras receberam 131 mil pedidos de bloqueio. As informações constam de
balanço divulgado nesta última quinta-feira, 08 de fevereiro, pela Associação
Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), para quem os números seguem a
média do período.

As
informações sobre os pedidos de bloqueios constam do Cadastro Nacional de
Estações Móveis Impedidas (Cemi), que mantém o registro de aparelhos perdidos,
furtados ou roubados que estão bloqueados. De acordo com os dados, no acumulado
de 2017 foram bloqueados, 9.259.697 aparelhos, um aumento de 1.604.875 em
relação ao apurado em dezembro de 2016.

IMEIs

Para
fazer a solicitação de bloqueio, o cliente deve entrar em contato com a sua
operadora, informando dados pessoais como RG, CPF, endereço, etc. Se o cliente
souber, também deve informar o IMEI do aparelho (sigla em inglês para
International Mobile Equipment Identity, que em português significa
Identificação Internacional de Equipamento Móvel).

Para
descobrir o IMEI, basta digitar no teclado do aparelho *#06# que aparecerá um
número na tela. Para saber se um aparelho está registrado no cadastro de
celulares bloqueados, as prestadoras mantêm um site na internet para consulta.

Segundo
a Telebrasil, ao todo, 9,388 milhões de IMEIs estão registrados no cadastro. O
número abrange os aparelhos impedidos por solicitação direta dos usuários às
empresas de telefonia móvel e pelos registros de ocorrência das polícias dos
estados e do Distrito Federal.

Os
aparelhos bloqueados, segundo a Telebrasil, têm impedida a sua comunicação de
voz e de pacotes de dados contratados junto às prestadoras móveis. O aparelho
continua funcionando apenas com aplicativos que se conectam a outras redes,
como Wi-Fi.


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