Número de passageiros volta a crescer nos voos domésticos em 2017

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 16 de fevereiro de 2018 às 11:07
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:34
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Empresas aéreas nacionais transportaram no ano passado 90,6 milhões de pessoas

O número de passageiros
transportados em voos dentro do Brasil cresceu 2,2% em 2017, segundo dados da
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). O resultado positivo vem após queda
de 7,8% registrada em 2016- a primeira depois de 10 anos de crescimento
ininterrupto.

No
ano passado, foram transportados 90,6 milhões de passageiros em voos
domésticos. Apesar do crescimento em relação a 2016, quando 88,7 milhões
pegaram voos nacionais, o número ainda é menor do que o verificado em 2015:
96,2 milhões.

A demanda por voos nacionais
também cresceu em 2017. A alta foi de 3,2% na comparação com 2016, ano em que
houve uma queda de 5,7% nesse indicador, em relação a 2015.

O
encolhimento do mercado aéreo brasileiro em 2016 foi reflexo da crise econômica
que atingiu o país. Por conta da queda na demanda por passagens, as empresas
aéreas reduziram a oferta de assentos.

Com
o reaquecimento da demanda no ano passado, a oferta também voltou a crescer,
mas em ritmo mais lento (+1,4%). Em 2017, o índice de ocupação das aeronaves
ficou em 81,5% – aumento de 1,8% em relação a 2016, segundo a Anac.

Considerando
apenas dezembro de 2017, o aumento no número de passageiros transportados foi
de 4,4% em relação ao mesmo mês de 2016.

De acordo com o levantamento da agência, 8,3 milhões de
passageiros foram transportados por empresas aéreas brasileiras em voos
internacionais com origem ou destino no Brasil, um aumento de 11,7% na
comparação com 2016, quando foram transportados 7,5 milhões.

A demanda por voos
internacionais (que considera o índice RPK, de passageiros por quilômetros
pagos transportados) avançou 12%. Já a oferta de assentos (em termos de ASK,
isto é, assentos por quilômetros ofertados) cresceu 10,6%.

Considerando
apenas a taxa de aproveitamento de assentos em dezembro, houve uma redução de
1,1% na comparação com o mesmo mês de 2016. A queda é a quinta consecutiva após
14 meses de alta, informou a agência. Contudo, no acumulado de 2017 houve
aumento de 1,3%, e o índice médio de ocupação no ano passado foi de 84,8%.


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