Novo bafômetro é capaz de detectar embriaguez de motorista por respiração

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 25 de julho de 2019 às 11:11
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:41
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Os chamados “bafômetros passivos” detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no aparelho

Novos aparelhos de detecção de alcoolemia, os chamados bafômetros, foram distribuídos na última quarta-feira, 24 de julho, para a Polícia Rodoviária Federal no Rio de Janeiro. Os chamados “bafômetros passivos” detectam a presença de álcool sem a necessidade de soprar no aparelho.

Segundo o porta-voz da PRF no Estado, José Hélio Macedo, o órgão vai receber 18 aparelhos para agilizar a fiscalização nas estradas.

O bafômetro age por aproximação com o condutor. “O aparelho facilita bastante o nosso trabalho por questão de agilidade porque o motorista não precisa descer do carro. Na aproximação da cabine do veículo você consegue fazer a detecção da presença de álcool. Ele tem uma sensibilidade bem grande e ganha nessa agilidade”.

Macedo cita também a economia proporcionada pelo novo modelo, já que o bafômetro tradicional requer o uso de um bocal que custa em torno de R$ 2 a unidade. “Em uma fiscalização de alcoolemia você gastava diversos bocais e às vezes sem necessidade porque o condutor não estava embriagado. É uma melhoria até mesmo para quem está sendo fiscalizado, porque se não tiver nada de errado, ela vai embora mais rápido.”

O policial destaca que o bafômetro passivo apenas indica o consumo de álcool, mas não mede a quantidade no organismo da pessoa, o que é necessário para a aplicação da multa.

Por isso, em caso de positivo, será preciso fazer o teste à moda antiga. “O aparelho não dispensa o outro equipamento, porque se o motorista estiver alcoolizado, para fazer a multa ou a prisão a gente precisa ter o teor alcoólico, o índice. E só o outro equipamento faz essa medição, esse faz só essa triagem. É para facilitar e também a questão do custo”.

Os novos aparelhos serão utilizados nas operações de fiscalização de rotina da PRF nas rodovias federais do Estado e também poderão fazer parte de operações integradas do órgão federal com as blitzes da Lei Seca.

O marceneiro Rodrigo Souza da Conceição aprovou o novo equipamento. “Esse é bom, porque tem gente que se recusa a fazer (o teste), né? Assim o policial já vai abordar quem tem quase certeza que fez uso de bebida. Melhora o serviço da polícia. E pra gente também, né, que tem que trabalhar. Todo mundo ganha.”


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