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Raquel Branquinho é procuradora da República em Brasília e conduzirá o setor de Função Penal
O procuradora-geral da República, Raquel Dodge, anunciou nesta segunda (18) o nome de alguns integrantes de sua equipe de confiança na PGR e confirmou a participação da francana Raquel Branquinho em sua “tropa de elite”.
O gabinete de Raquel Dodge terá também mudanças estruturais, com a criação de quatro novas secretarias, duas delas para tratar das funções penais originárias perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A Secretaria da Função Penal Originária no STF será ocupada pela procuradora regional da República Raquel Branquinho, formada em Direito pela Unesp – Universidade do Estado de São Paulo – de Franca.
A Secretaria-Geral ficará sob o comando da procuradora Zani Cajueiro. A Secretária de Cooperação Internacional será chefiada por Cristina Schawnsee Romanó.
O grupo de trabalho da Lava Jato será coordenado pelo procurador José Alfredo de Paula Silva, e terá como membros Hebert dos Reis Mesquita, Luana Vargas Macedo e José Ricardo Teixeira Alves.
Os demais membros da equipe, segundo a PGR, ainda não foram definidos. “Por enquanto, o que temos de oficial é que dois membros do [atual] grupo pediram seu desligamento por motivos pessoais”, informou a PGR. De acordo com a assessoria, os procuradores que pediram desligamento foram Daniel Resende Salgado e Ronaldo Pinheiro de Queiroz.
O vice-procurador-geral da República será Luciano Mariz Maia, e o vice-procurador-geral eleitoral, Humberto Jacques de Medeiros. A chefe de gabinete será Mara Elisa Oliveira.
História de respeito
Raquel Branquinho é francana, formada pela Unesp da cidade e tem uma bonita história dentro da Procuradoria, tendo atuado em Campinas, Rio de Janeiro e Brasília, em casos de expressão.
A escolha de Raquel Branquinho repercutiu na mídia nacional e ela foi destaque em matérias de grandes veículos, como o Correio Braziliense, que não economizou elogios à francana.
Ela própria declarou ser uma “faz tudo” dentro da PGR. Prova disso é que ela foi a responsável pelas investigações contra o banqueiro Salvatore Cacciola — solto pouco tempo depois de preso por uma liminar do ministro Marco Aurélio, quando a francana trabalhava no Rio de Janeiro.
A francana também foi notícia em todo o país quando conduziu as investigações sobre a participação indevida na renovação de um contrato envolvendo loterias entre a empresa de tecnologia Gtech e a Caixa Econômica Federal.
Atuou, também, na força-tarefa montada para desmembrar a chamada Operação Zelotes, que apurou o pagamento de propina a funcionários do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) para que multas aplicadas a empresas (entre bancos, montadoras e empreiteiras) fossem reduzidas ou anuladas.