Nível de internação por doenças respiratórias cresce no outono e no inverno

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  • Publicado em 5 de setembro de 2017 às 16:01
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:20
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Em 2015, 366.733 pacientes foram internados no outono e no mesmo período de 2016, foram 333.741

As
quedas bruscas e as variações de temperatura são responsáveis por alguns
incômodos bem conhecidos pelos brasileiros nas estações mais frias do ano:
olhos e nariz coçando, coriza e tosse seca. De acordo com o SUS (Sistema Único
de Saúde), o nível de internação por doenças respiratórias é, de fato, mais elevado
no frio. Em 2015, por exemplo, 366.733 pacientes foram internados no outono. Em
2016, durante o mesmo período, foram 333.741. Já no inverno de 2015, foram
355.720 pessoas contra 350.223 em 2016. Mas afinal, exatamente por que isso
acontece?

Durante
o outono e o inverno, o tempo costuma ficar mais seco, principalmente em
regiões urbanizadas e com pouca arborização. As partículas de poluentes e
bactérias ficam, portanto, mais dispersas no ar, o que aumenta o risco de
contaminação. Com as baixas temperaturas, a imunidade do corpo diminui e a
defesa do organismo se torna mais frágil, dificultando o processo do combate de
doenças que afetam o fluxo nasal. As variações térmicas também contribuem para
as infecções das vias respiratórias e o hábito de permanecer em ambientes
fechados, com ar condicionado ligado, em carros, escritórios e casas contribui
e faz com que a contaminação seja mais frequente.

A
prevenção dessas doenças pode ser feita com uma alimentação balanceada e
hidratação constante, hábitos que ajudam a deixar a imunidade alta. Manter as
vacinas em dia e evitar ambientes fechados e sem ventilação também contribui
para a manutenção da saúde. Para aliviar a sensação de desconforto, quando o
paciente já foi diagnosticado, uma alternativa viável para a desobstrução das
vias respiratórias são os higienizadores nasais com base em cloreto de sódio,
que auxiliam na limpeza da mucosa nasal, na fluidificação do muco e,
consequentemente, facilitam a respiração. “Outra opção são os
fitoterápicos com princípio ativo Mikania
glomerata
, que ajudam no tratamento de doenças do trato
respiratório, promovendo o relaxamento da musculatura lisa dos brônquios,
auxiliando na eliminação das secreções brônquicas e no combate à tosse”,
defende o mestre em biotecnologia e compostos bioativos de origem vegetal e
superintendente de pesquisa e desenvolvimento de assuntos regulatórios da
Natulab, líder em fitoterápicos no Brasil, Olavo Rodrigues.


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