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O nível do Lago de Furnas atingiu a sua maior média do ano no final de semana. 

Segundo a atualização diária disponibilizada no site da ANA (Agência Nacional das Águas), é possível perceber que os dados apontam que o nível atual jamais foi visto nos últimos meses. As águas subiram 22 centímetros.

Ainda conforme os dados do histórico, no gráfico abaixo é possível ver que entre julho de 2015 e janeiro de 2020, o nível de água do lago chegou a 765 metros de sua capacidade, quase atingindo o máximo em julho de 2016.

De acordo com a Administração, a medição do Lago de Furnas é feita para que gere conforto e segurança à população e aos turistas.

Considerado o “Mar de Minas”, o Lago de Furnas é a maior extensão de água do estado e um dos maiores lagos artificiais do mundo. 

Alimentado por nascentes e rios de águas cristalinas, cobre uma superfície de 1.406,26 km², recriando paisagens em 34 municípios, e fazendo da região um reduto de pescadores, navegadores e turistas em busca de beleza e repouso.

Na região é possível tomar banho de cachoeiras, nadar em lagos azuis e praticar atividades como o camping. 

As belezas naturais do Lago de Furnas atraem muita gente para os clubes, hotéis, resorts e casas de temporada durante as férias e feriados.

Proprietários de ranchos, fazendas e cidades que vivem do turismo em torno do Largo de Furnas comemoram a nova situação. 

Depois da crise hídrica que baixou o nível dos reservatórios brasileiros a condições críticas, a chuva trouxe redenção para o Rio Grande e ajudou na recuperação do nível das águas da Usina de Furnas, no Sul de Minas. 

Banhando 34 municípios, a paisagem do reservatório se transformou. O lago, antes seco, voltou a ser ocupado pelos esportes náuticos, catamarãs e lanchas de passeio.

A paisagem cercada por cânions e águas transparentes, cachoeiras e lagoas de cor verde-esmeralda chamaram a atenção dos turistas que estão voltando. 

O reservatório de Furnas atingiu 76,56%, seu maior nível dos últimos cinco anos. Em janeiro de 2013, em pleno período chuvoso, o nível chegou a 32,25% e, em julho do ano passado, a 28,81%. 

No fim do ano passado, o nível despencou 16 metros, chegando a encostar no limite crítico: com 18 metros de queda é preciso desligar as turbinas da usina hidrelétrica. 

Os grandes bancos de areia, troncos retorcidos e paisagem desértica, vistos em 2015, quando a água sumiu, foram agora substituídos pela cheia.

Na região de Capitólio, famosa por abrigar balneários como o Escarpas do Lago, um grande número de cachoeiras e pontos para a prática de esportes náuticos, o turismo está voltando a crescer este ano, na comparação com o anterior. 

O nível do lago de Furnas já chegou a 94% em junho de 2011, mas, a partir daí, começou a cair. 

Com a recuperação do reservatório, outras usinas alimentadas pelo Rio Grande também foram beneficiadas pela cheia. 

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