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Também chamada de Spanna, Prunent e Chiavennasca, a uva Nebbiolo tem origem na região do Piemonte na Itália. E é esta casta que produz dois dos ícones italianos, o Barolo e o Barbaresco.
Apesar de ser uma das últimas espécies de uva a amadurecer, é das que tem a primeira brotação. E além disto tem pouca versatilidade quanto ao terroir, produzindo bons resultados apenas na sua região de origem.
Trata se de um tipo de uva rica em taninos e pobre em coloração. A qual produz vinhos alcoólicos, tânicos , apresentando boa acidez e grande capacidade de envelhecimento.
Mas o resultado quando cultivada em seu terroir, é de um vinho perfeito. Considerado “O Vinho dos Reis e o Rei Dos Vinhos”, o Barolo é o mais famoso vinho elaborado com esta uva, seguido pelo Barbaresco.
O Barolo vinho intenso onde se destacam os aromas de groselha e alcaçuz. Com o envelhecimento os aromas se transformam em buques que lembram o tabaco, couro , alcatrão e frutas negras.
Pode se dizer que a idade só melhora este vinho, com 10 anos os taninos se amaciam e os melhores duram até 20 anos ou mais.
Já o Barbaresco, chamado de “irmão do Barolo”, apresenta taninos mais suaves, lembrando frutas vermelhas.
Este vinho evolui mais rápido , apresentando uma estrutura mais elegante e menos austera que o Barolo.
Um Barbaresco está pronto para ser degustado com 4 ou 5 anos, e o reserva após os 6 anos. Mesmo assim não é aconselhavem deixar passar dos 10 anos, já que sua estrutura não permite o mesmo envelhecimento do Barolo.
São dois ótimos vinhos que combinam com ocasiões diferentes e especiais, cada um com sua característica que os tornam símbolos de seu país.
Com este friozinho… um bom vinho tinto aquece e combina com boa comida e bons amigos.