Muito comum, intoxicação alimentar pode ser evitada com cuidados simples, veja!

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  • Publicado em 28 de março de 2017 às 16:51
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:08
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Nutricionista indica os principais cuidados para evitar a intoxicação alimentar dentro e fora de casa

​Você sabia
que o aumento da umidade do ar, com temporadas de chuvas, favorece a multiplicação
de bactérias, inclusive nos alimentos? Se mal lavados ou acondicionados ou
ainda manuseados em condições anti-higiênicas, os preparos (tanto quentes
quanto frios) correm sério risco de contaminação por bactérias ou pelas toxinas
que esses micro-organismos produzem. E o pior de tudo isso é que o aspecto,
sabor e cheiro dos alimentos, geralmente, não muda a olho nu quando eles são
infectados. Acredite, este é um importante alerta para o risco de intoxicação
alimentar.

“Esse
problema de saúde ocorre quando uma pessoa ingere algum alimento em condições
anti-higiênicas. Os alimentos contaminados, quando atingem o sistema digestivo
(estômago, intestino e intestino grosso) provocam vômitos, diarreia com cólica
abdominal e, em alguns casos, pode até aparecer sangue nas fezes. Indisposição,
dores no corpo, calafrios e a desidratação são sintomas secundários desse mal”,
afirma Melina Aniquini, nutricionista e consultora da Netfarma.

Para
não passar por esse transtorno, que pode ser bastante perigoso dependendo do
grau de contaminação do alimento ingerido, confira os conselhos da especialista
para se proteger das bactérias nesse período de chuva e sol:

Higienize bem as mãos, se possível, com
sabão antes e após o preparo dos alimentos e lave também os objetos e
superfícies utilizadas para cortá-los. “Também é importante cozinhar bem os
preparos, colocar os que precisam de refrigeração na geladeira ou congelador
até uma hora, no máximo, após a compra e descongelar, preferencialmente, na
própria geladeira. Também é aconselhável jogar fora os que geram dúvidas se
estão próprios para o consumo”, salienta Melina.

Antes de comer – em casa ou na rua – também é
importante lavar mãos, pois tocamos constantemente superfícies como maçanetas e
corrimões, e há certos tipos de bactérias que conseguem sobreviver por mais
tempo nelas. “Hoje em dia, um potente acumulador de micro-organismos é o
celular, que está nas mãos a todo momento. Por isso, também vale passar um pano
limpo ou lenço com álcool no aparelho para a sua higienização”, ensina a
nutricionista.

Comendo fora de casa – Se for a um
restaurante, bar ou lanchonete, antes de fazer o pedido, faça uma “inspeção
sanitária” discreta – na cozinha e no banheiro do estabelecimento, e observe,
inclusive, o estado de higiene dos uniformes dos funcionários, pois esses são
indicativos da limpeza geral do local, e da situação dos alimentos. “O que não
é aquecido ou refrigerado é o mais suscetível de ser infectado nos buffets e
self-services. Mas os pratos quentes também devem ser aquecidos (a mais de 60º
C)”, destaca a consultora da Netfarma.

Evite
comer fora de casa, especialmente nos dias de calor, os seguintes alimentos:
carnes, aves, peixes e crustáceos crus ou mal cozidos, brotos crus, ovos,
maionese e outros tipos de molhos, queijos, patês, frios e embutidos,
principalmente os enlatados. “Ainda é bom evitar consumir bebidas enlatadas
diretamente no recipiente e observar o aspecto do gelo oferecido com elas, que
deve ter aspecto cúbico, cilíndrico ou com um orifício central, indicando
procedência industrial”, comenta.

Atenção: idosos, pessoas com doenças no sistema
imunológico, crianças de colo, gestantes e, inclusive seus bebês podem ser
vítimas fatais de intoxicação alimentar. Nesses casos, os cuidados devem ser
redobrados.