Mudanças de partidos criam problemas entre lideranças do PPS e PSDB em Franca

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 9 de abril de 2016 às 17:11
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:42
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Marcos David e Valdir Malta deixaram a legenda de Zezinho e Marco Garcia para se aninhar no ninho tucano

​O PPS e o PSDB começaram a atual legislatura em lua de mel. O atual presidente da Câmara Municipal, Marco Garcia, chegou a ser líder do prefeito Alexandre Ferreira, em 2013. Zezinho via de regra votava em tudo que o governo apresentava – mesmo as matérias mais indigestas.

Mas, nos últimos meses, com a possibilidade de Alexandre não disputar as eleições – se perder as prévias para Sidnei Rocha – ou não se reeleger e com um distanciamento do governo da bancada do PPS a relação esfriou.

Marco Garcia tem feito críticas, quando entende necessário, e Zezinho usa a tribuna constantemente para denunciar problemas na administração. Algumas matérias de interesse do governo ainda contam com os votos de ambos, mas não é mais a mesma coisa.

Em março, o clima azedou de vez. O PSDB tirou dois pré-candidatos do PPS e os levou para compor sua chapa. Trata-se de Marcos David, bem votado nas últimas eleições, e Valdir Malta, professor de artes marciais com bom potencial de captação de votos.

A ação foi vista pelo PPS como uma traição e muitos líderes da legenda defendem retaliações, que viriam desde as votações na Câmara à formação da coligações para candidaturas majoritárias.

Marco Garcia é apontado com um nome forte para vice-prefeito e alguns colegas de partido defendem a ideia, mas desde que o candidato a prefeito seja Sidnei Rocha, Graciela David ou até mesmo Marco Ubiali. Uma eventual parceria com Alexandre poderia render descontentamento dentro do grupo o que todos os pré-candidatos querem evitar.


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