Movimento Empresa Júnior atinge 15 mil estudantes em todo o Brasil

  • Entre linhas
  • Publicado em 22 de abril de 2017 às 18:54
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:10
compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin

Movimento brasileiro é o maior do mundo e pretende gerar mais de 18 milhões em faturamento

Com o objetivo de proporcionar uma educação empreendedora, por meio da vivência empresarial durante a formação acadêmica, para estudantes universitários de todas as regiões do país, o Movimento Empresa Júnior (MEJ) chegou ao Brasil em 1988, na Fundação Getúlio Vargas (FGV) de São Paulo e hoje já está presente em praticamente todo território nacional. Atualmente, o movimento brasileiro é o maior do mundo – com 444 empresas juniores e, aproximadamente, 15 mil empresários juniores, distribuídos em 109 universidades, além de ser o único regulamentado por lei sendo representado pela Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores).

“Acreditamos que o ensino tem algumas falhas em relação a aplicação do que aprendemos na faculdade, queremos e percebemos que precisamos de faculdades mais empreendedoras, além disso, acreditamos que a mão de obra precisa sair mais preparada das universidades”, explica Andrei Golfeto, presidente da gestão de 2017 da Brasil Júnior e ex-membro da FEJESP (Federação Paulista) e Empreender Jr. (Empresa Júnior de agronegócio da UNESP Tupã/SP).

O trabalho desenvolvido pela Brasil Júnior gera uma média de 10 milhões de reais por ano, renda aplicada no desenvolvimento de ações e projetos que beneficiam os estudantes de todo o Brasil como: eventos, feiras, workshops. A Instituição conta com mantenedores empresas como Ambev, Globo, Itaú, Caixa Seguradora, Raízen, Ambev, Votorantin, Yara, entre outros. Para 2017 a expectativa é que sejam desenvolvidos 10 mil projetos e que o valor de faturamento aumente para 18 milhões.

Segundo o presidente da Brasil Júnior, a grande maioria dos empresários juniores saem da Universidade e das empresas juniores que fizeram parte e conseguem entrar no mercado de trabalho com uma maior facilidade. “Ele saem mais preparados e qualificados para exercerem papéis no mercado”, completa. Algumas empresas possuem processo seletivo exclusivo para empresários juniores como é o caso do Itaú.

No Brasil existem cidades que são referências no empreendedorismo como Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Porto Alegre, Brasília, Bahia e Recife e, são nelas, os polos mais ativos do Movimento Empresa Júnior, com um maior número de estudantes envolvidos nos projetos.

Como parte do propósito do MEJ, a instituição em 2017 lançou a plataforma Empresa Júnior Consultoria, com soluções acessíveis e de qualidade para os empreendedores do país, que terão acesso a uma consultoria qualificada feita pelos estudantes que fazem parte do movimento. “Queremos demonstrar que as empresas juniores são ótimas opções de solução para os micro e pequenos empreendedores brasileiros”, afirma Golfeto.

ENEJ

Anualmente a Brasil Júnior em parceria com uma das Federações brasileiras realiza o Encontro Nacional das Empresas Juniores (ENEJ) que reúne cerca de 4 mil estudantes de todo o país para discutirem ações e o panorama geral que envolvem temas como educação e empreendedorismo. Este ano vai acontecer em Porto Seguro/Bahia, entre os dias 16 e 19.

Sobre Brasil Júnior

A Brasil Júnior (Confederação Brasileira de Empresas Juniores) é a instância que representa as Empresas Juniores brasileiras, que proporcionam educação empreendedora, por meio da vivência empresarial durante a formação acadêmica, para estudantes universitários de todas as regiões do país. Hoje está presente em 22 estados brasileiros, por meio de federações estaduais totalizando 444 empresas juniores e, aproximadamente, 15 mil empresários juniores, em 109 universidades. O propósito do Movimento Empresa Júnior e, como consequência, o da Brasil Júnior como organização, é a criação de um Brasil mais empreendedor, que significa um país mais competitivo, ético, educador e colaborativo. A gestão de 2017 tem como presidente Andrei Golfeto, ex-membro da FEJESP (Federação Paulista) e Empreender Jr. (Empresa Júnior de agronegócio da UNESP Tupã/SP) e conta como mantenedores empresas como Ambev, Caixa Seguradora e Raízen.


+ Economia