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Projeto do Mosteiro foi desenhado por Bonaventura Cariolato, arquiteto e artística plástico formado em Milão
O Mosteiro de Claraval, que foi fundado em 29 de abril de 1950, por quatro monges cistercienses, completa nesta quarta-feira (29 de abril de 2020), 70 anos de fundação.
Os monges cistercienses Dom Pedro Agostini, Dom Carmelo Rechia, Padre Justino e Irmão Nivardo
Prior Padre Guilherme, padre do Mosteiro, explicou que “é um momento para elevar a Deus nossa ação de graças pela dádiva de ter este mosteiro em terras claravalenses e que tanto significa para a população de Claraval”.
“Também é uma oportunidade para agradecermos a todos quantos contribuíram e continuam a contribuir para a existência deste mosteiro. Que esta comemoração nos impulsione a levar adiante esta bela obra de Deus e conceda à comunidade atual de monges a graça da sabedoria na condução do Mosteiro”.
A assessoria de comunicação da Prefeitura de Claraval emitiu nota esclarecendo que o prefeito Luizão, juntamente com a equipe da Administração 2017/2020, agradece a Deus e todos que fizeram e fazem parte da fundação e história do Mosteiro.
A vinda dos Monges e a construção do mosteiro foi fundamental para a formação da cidade e impactou diretamente no seu desenvolvimento.
A HISTÓRIA
A construção do Mosteiro Cisterciense de Claraval foi iniciada em 1951 por quatro monges cistercienses chegados da Itália em 1950.
Eram eles, o prior Frei Pedro Agostini, Frei Justino, Frei Carmelo e Irmão Nivardo. Não havia mão de obra especializada e os religiosos contavam apenas com a ajuda da comunidade local.
Naquela época, Claraval ainda era chamada Vila de Garimpo das Canoas, passando posteriormente a denominar-se Divino Espírito Santo do Garimpo das Canoas.
Em 1953, a vila foi elevada à categoria de município com o nome de Claraval, em homenagem a São Bernardo, monge cisterciense francês (1090-1153).
O mosteiro tem como orago o Divino Espírito Santo e seu nome oficial é Mosteiro de Nossa Senhora do Divino Espírito Santo.
O projeto do Mosteiro foi inteiramente desenhado por Bonaventura Cariolato, arquiteto e artística plástico formado em Milão, que residia em Franca.
A construção também foi tocada por ele e sua equipe, num trabalho minucioso, em que ele precisou fazer até mesmo as formas dos capiteis das colunas. Os desenhos originais estão no Museu Histórico de Franca.
A obra durou dezoito anos, tendo sido o mosteiro inaugurado em março de 1969.
Sua construção em estilo neogótico, foi influenciada pelas medievais igrejas góticas da Europa.
Embora construído em pleno século XX, suas colunas, janelas e elementos decorativos ostentam as características deste estilo, transmitindo a mesma essência arquitetônica dos edifícios cistercienses da Idade Média, onde pobreza e grandeza se fundem como os dois arcos de uma ogiva gótica, apontando para o céu.