Mortes por câncer devem chegar a 9,6 milhões neste ano, estima OMS

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 17 de setembro de 2018 às 20:31
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 19:01
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Um em cada cinco homens e uma em cada seis mulheres devem desenvolver câncer em algum momento da vida

O número de mortes em razão de câncer
deve chegar a 9,6 milhões neste ano em todo o mundo. Já o total de novos casos
deve atingir 18,1 milhões. A estimativa é de um estudo é da Agência
Internacional para a Pesquisa sobre Câncer (IARC, na sigla em inglês), órgão
vinculado à Organização Mundial de Saúde (OMS).

Segundo a entidade, um em cada cinco
homens e uma em cada seis mulheres devem desenvolver câncer em algum momento da
vida. Já as mortes decorrentes da doença devem acometer um a cada oito homens e
uma a cada onze mulheres.

Conforme as expectativas da
associação, quase metade dos novos casos e mais da metade das mortes devem
ocorrer na Ásia. O continente concentra cerca de 60% da população mundial. Já a
Europa é responsável por 23% das novas ocorrências e 20% dos óbitos, embora
contenha somente 9% da população mundial.

Pela projeção, as Américas devem ser
responsáveis por 21% dos casos novos identificados e 14,4% da mortalidade
global. Assim como na Europa, os índices são maiores do que a participação da
região na população mundial, atualmente em 13,3%.

Tipos

Os tipos de câncer que mais levam a
mortes devem ser os de pulmão (18,4%), reto (9,2%) e estômago (8,2%). Já nos
novos casos, as modalidades com maior incidência devem ser as de pulmão
(11,6%), mama (11,6%) e reto (10,2%). Juntos, estas representam cerca de
um terço dos registros da doença em todo o mundo.

No recorte por gênero, entre os
homens os tipos de câncer mais comuns devem ser os de pulmão (14,5% do total),
próstata (13,5%) e reto (10,9%). Já entre as mulheres, as modalidades com maior
incidência devem ser câncer de mama (24,2%), seguido por de reto e de pulmão.
Nos dois gêneros, o câncer de pulmão deve fechar o ano como o principal
responsável por mortes.

Causas

De acordo com o IARC, as causas para
os números são distintas, variando do crescimento e envelhecimento da população
a fatores ligados ao desenvolvimento econômico. Em economias emergentes, pontua
a associação, há uma transição de doenças relacionadas à pobreza para aquelas
vinculadas a determinados estilos de vida.


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