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Nos últimos de sua carreira, Carlos Chagas atuou como comentarista político do SBT e outras emissoras
O jornalista Carlos Chagas, de 79 anos, morreu nesta quarta-feira (26) em Brasília.
O anúncio da morte foi feito nas redes sociais pela filha dele, a ex-ministra Helena Chagas, que comandou a Secretaria de Comunicação Social no primeiro governo Dilma.
Helena contou que seu pai teve um aneurisma da aorta e foi levado ao hospital ainda consciente, mas, logo depois, sofreu uma parada cardíaca.
“Ele foi um grande exemplo para nós, filhas, e para uma geração inteira de jornalistas por sua seriedade, integridade, amor pela notícia e pela profissão. Foi um apaixonado pelo jornalismo e pelo nosso país. Infelizmente perdi um grande pai”, disse.
Por meio do Facebook, assim que a notícia se confirmou, Helena escreveu : “Amigos, meu pai, jornalista Carlos Chagas, acaba de falecer. Era a melhor pessoa que conheci nesse mundo.”
Carlos Chagas era um dos nomes mais experientes do jornalismo brasileiro.
Formado em Direito pela PUC-RJ, foi professor na Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília (UnB) por 25 anos.
Ocupou diversos cargos em veículos como O Globo, O Estado de S. Paulo, SBT, Manchete, Rede TV e CNT, entre outros.
Nos últimos anos de sua carreira atuou como comentarista político. Também era colunista em 12 jornais.
Ele também era autor de livros, como A ditadura militar e os golpes dentro do golpe: 1964-1969, em que relata o período em que trabalhou como assessor de imprensa da Presidência da República no governo do general Costa e Silva.
Também escreveu o livro A Guerra das Estrelas, uma análise da corrida pelas promoções aos mais elevados postos das Forças Armadas.
Depois de deixar o cargo de assessor de Costa e Silva, Carlos Chagas assumiu uma coluna de comentários na página 3 de O Estado de São Paulo, onde se revelou o jornalista mais bem informado sobre os bastidores do governo militar.