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Decreto baixado pelo prefeito Gilson de Souza permite que andarilhos se instalem à vontade por Franca
O que antes era um ou outro foco isolado, agora se disseminou por toda a cidade. Os moradores de rua têm feito de Franca um porto seguro para se instalarem onde bem entenderem sem serem incomodados.
Diversos focos e aglomerações são vistos e apontados pela população, mas sem uma ação efetiva do poder público, os moradores de rua poderão, a qualquer momento, iniciar a ocupação de áreas públicas com favelas.
Em alguns pontos da cidade, isso já é visto, como no Jardim Barão, em extensa área pública próxima à Padaria Bastilha, já estão levantados barracos; o mesmo ocorre na Ismael Alonso y Alonso, onde várias pessoas estão instaladas sob uma ponte, nas proximidade do Posto Beira Rio.
Na Vila Santa Terezinha, outro grupo ocupou a calçada de uma escola do bairro e agora está alojado próximo ao Parque da Juventude. Em todos esses locais, acumulam lixo, usam drogas, consomem álcool, pedem dinheiro nos semáforo e oprimem o restante da população.
Eles estão respaldados por um decreto municipal, assinado pelo prefeito Gilson de Souza (DEM), que concede diversos direitos aos moradores de rua e restringe quase que totalmente a ação das equipes da própria Prefeitura, seja de limpeza ou abordagem social.
Além do desgaste com a população, o governo poderá ter outros problemas com essa situação. O Ministério Público emitiu nota, dias atrás, em conjunto com a Defensoria Pública, a OAB e o Conselho Municipal de Assistência Social ressaltando que defende a assistência a pessoas em condição de rua, porém, esclarecendo que a Prefeitura não pode ficar omissa quanto à invasão de áreas públicas e que o município poderá ser penalizado se não fiscalizar e pedir inclusive, na Justiça, reintegração de posse se for o caso.