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Loteamentos deveriam ser entregues com placas de ruas e não servir para politicagem de vereadores
Você já se irritou ao ficar rodando e rodando, tentando saber em qual rua você está e como fará para encontrar a casa de um amigo ou de um parente?
Sinta-se menos frustrado: como você, milhares de pessoas padecem com a falta desta informação básica.
Mesmo em tempo de GPS nos celulares e carros, a falta de placas públicas indicativas de ruas causa transtorno a motoristas e pedestres que desejam encontrar um endereço.
Pior ainda se esta procura for à noite. As ruas sem placas indicativas se aliam à falta de uma iluminação pública decente, salvo raríssimas exceções.
O problema não é só em Franca que tem, segundo o IBGE, uma densidade demográfica (população por habitante) de 526 pessoas por km quadrado.
Em praticamente todas as cidades a falta desta informação básica é recorrente e não se vê, por parte dos administradores, nenhuma preocupação em mudar este estado de coisas.
Nem mesmo projetos que permitem a colocação de publicidade estática nas placas com nomes de rua deram os resultados esperados.
Em síntese: há nomes de mais (dados por vereadores) para placas de menos identificando as vias públicas.
E hoje, em Franca, há um fenômeno até engraçado, não fosse irritante: alguns bairros periféricos são até melhor sinalizados que os mais antigos.
A colocação de placas, principalmente nas esquinas, prática que deveria ser corriqueira, se transformou numa “economia” absurda para a Prefeitura e uma tremenda dor de cabeça para quem precisar encontrar uma rua, um endereço.
O problema é simples: se não se encontra a rua, não se encontra o endereço. A solução também parece ser comezinha: os loteamentos já deveriam ser entregues com placas indicativas de ruas e não servir para politicagem barata de vereadores.
Aliás, ruas com nome é o que não falta. O que falta mesmo é o emplacamento destas vias já nominadas.
De outra parte quanto ao mal que já está ai, espera-se que um dia Franca tenha um prefeito com visão necessariamente simplista (no caso) de que facilitar a vida do cidadão também é obrigação básica do gestor público.