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​Responsável por importantes estudos e pela integração de diferentes entidades ligadas à agricultura paulista, o Conselho Superior do Agronegócio (Cosag), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, tem desempenhado, na última década, um papel estratégico no processo de elaboração de políticas públicas que impulsionem o desenvolvimento da economia rural.

Na segunda-feira (06/02), na sede da Fiesp, membros do órgão coordenado pelo Instituto Roberto Simonsen (IRS) e presidido pelo conselheiro da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Jacyr da Silva Costa Filho, estiveram reunidos com o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Blairo Maggi, para discutir as ações do ministério no ano de 2017.

Em seu discurso, o ministro enfatizou o esforço do governo no sentido de desburocratizar negócios e dar mais competitividade aos produtos do campo. 

“Temos muitas normativas e regras; estamos avaliando isso”, afirmou, complementando que um levantamento identificou as 120 principais demandas do agronegócio nacional. 

“Destas (demandas), de 60 a 70 já foram resolvidas e as restantes estão encaminhadas”, explicou Maggi sob olhares atentos de autoridades do Executivo e do Legislativo, além de dirigentes de diversos setores da economia.

Blairo Maggi também disse que está na pauta do governo a inclusão do açúcar e a reinclusão do etanol na troca de ofertas do Mercosul com a União Europeia (UE). 

Nesta terça-feira (07/02), quando o presidente argentino Maurício Macri visitou o Brasil, o tema foi colocado em discussão. 

Jacyr Costa Filho elogiou iniciativas do Ministério da Agricultura em defesa da sustentabilidade do etanol, e convidou Maggi a ser presença frequente nos próximos encontros.

Neste sentido, a presidente da UNICA, Elizabeth Farina, que também integra o Conselho, lembra a importância do trabalho do órgão em um momento decisivo para a agricultura brasileira, que nos próximos anos será protagonista de um dos planos climáticos mais ousados já apresentados para frear o aquecimento global.

Em entrevista à Agência Estado, a executiva comentou a adoção de medidas governamentais que garantam a expansão da produção de energias renováveis a partir da cana, tendo em vista a assinatura do Acordo de Paris, em que o Brasil se comprometeu a cortar 43% das emissões de gases do efeito estufa (GEEs) até 2030, com um significativo aumento na produção de etanol e bioeletricidade.

“Há uma meta de redução de emissão de GEEs para combustíveis”, informou Elizabeth Farina, citando uma das diretrizes do programa RenovaBio, lançado no final de 2016 pelo governo federal e que está sendo discutido com o setor produtivo. A previsão é de que o projeto vá para consulta pública ainda em março deste ano. 

Atualmente, o Cosag é formado por mais de 120 membros, com destaque para a presença de diversos executivos da indústria canavieira; Marcelo Campos Ometto, João Guilherme Sabino Ometto, José Pilon, Ismael Perina Junior, entre outros. 

Além de Elizabeth Farina e Jacyr da Silva Costa Filho, a UNICA também é representada pelo seu diretor Técnico, Antonio de Pádua Rodrigues. As reuniões do Cosag acontecem uma vez por mês, sempre às segundas-feiras, a partir das 10h, na sede da Fiesp (SP).

(Com informações da Fiesp)

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