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Prefeito responde a procedimentos político, criminal e civil por suposta ligação com construtora de Ribeirão
O Ministério Público instaurou inquérito civil para investigar supostas irregularidades na administração pública de Franca.
O procedimento foi aberto nesta segunda-feira pelo promotor de Justiça, Paulo César Corrêa Borges.
A base para a instauração do inquérito foi a oitiva da engenheira Aline Salomão da Silva na Câmara Municipal, na sexta-feira, para os membros da Comissão Processante, onde apontou para irregularidades na aprovação de um projeto da Construtora Pacaembu.
Aline afirmou ainda que teria havido pressão para que ela e os outros engenheiros da Prefeitura liberassem rapidamente o alvará do Jardim Nossa Senhora das Graças e evidenciou favorecimento da Construtora Pacaembu.
Assim, na primeira frente de apuração, serão investigados, por suspeita de improbidade administrativa, o prefeito e a construtora Pacaembu.
Na segunda frente será investigado o líder do prefeito na Câmara Municipal, vereador Ilton Ferreira, que teve o nome citado por Aline. Se outros forem mencionados, também serão investigados.
Aline disse que o procurador municipal, Eduardo Campanaro, em conversa gravada, afirmou que determinado projeto pró Pacaembu seria aprovado pela Câmara, pois Ilton teria dito que vereadores teriam “lotes lá”. É justamente para aprofundar isso que haverá uma vertente investigatória.
Até agora, a ligação entre Gilson e Pacaembu já rendeu procedimentos no nível político, com a instalação da comissão processante, que pode resultar na cassação de seu mandato; no criminal, com o Gaeco, e agora no Cível, com trabalhos do promotor Paulo Borges.