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Cidade onde vivem vários francanos registrou desde casas e shopping destelhados a quatro pessoas feridas
Grande susto e preocupação. Sem contar no enorme saldo de prejuízo. Esse é o balanço inicial da microexplosão que atingiu Campinas (SP) na madrugada deste domingo, 05, cidade onde residem vários francanos.
Segundo os técnicos do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), trata-se de um fenômeno climático.
Tudo aconteceu após forte temporal com ventos de até 100km/h. A força deles foi tão intensa, que derrubou torres de transmissão de energia, além de destelhar casas e o Shopping Galeria, derrubar árvores e postes, de deixar quatro pessoas feridas.
Além disso, milhares de casas ficaram sem energia elétrica e há risco de que o abastecimento de energia na região e em São Paulo seja comprometido a partir desta segunda-feira, 06.
No caso dos feridos, duas pessoas estavam dentro de um carro, que foi atingido por uma árvore. No bairro Jardim Florence, uma enxurrada derrubou a parede de uma casa e deixou outros dois moradores feridos. Ninguém precisou ser hospitalizado.
De acordo com os registros, a chuva atingiu 74mm em poucas horas, o que equivalente à média histórica para todo o mês de junho, segundo a Prefeitura de Campinas.
O QUE OCORREU
Ao contrário do que havia sido informado inicialmente, não se trata de um tornado, mas microexplosão. Os dois fenômenos (microexplosão e tornado) são muito parecidos, caracterizados por correntes de ar extremamente fortes, mas têm diferenças. O tornado é uma forte corrente de ar que desce das nuvem em espiral. Já na microexplosão, a corrente de ar despenca em linha reta, como um “corredor de vento”, sem apresentar espiralidade, sobre uma determinada área.
No caso da tempestade de Campinas, explica o Cepagri, foram várias microexplosões, principalmente na região do Taquaral.