Microexplosão atinge Campinas e deixa rastro de destruição na cidade

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  • Publicado em 5 de junho de 2016 às 21:06
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 17:47
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Cidade onde vivem vários francanos registrou desde casas e shopping destelhados a quatro pessoas feridas

Shopping Galeria em Campinas ficou completamente destelhado (Foto: Reprodução/EPTV)

Grande susto e preocupação. Sem contar no enorme saldo de prejuízo. Esse é o balanço inicial da microexplosão que atingiu Campinas (SP) na madrugada deste domingo, 05, cidade onde residem vários francanos.

 Segundo os técnicos do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), trata-se de um fenômeno climático.

Tudo aconteceu após forte temporal com ventos de até 100km/h. A força deles foi tão intensa, que derrubou torres de transmissão de energia, além de destelhar casas e o Shopping Galeria, derrubar árvores e postes, de deixar quatro pessoas feridas.

Além disso, milhares de casas ficaram sem energia elétrica e há risco de que o abastecimento de energia na região e em São Paulo seja comprometido a partir desta segunda-feira, 06.

No caso dos feridos, duas pessoas estavam dentro de um carro, que foi atingido por uma árvore. No bairro Jardim Florence, uma enxurrada derrubou a parede de uma casa e deixou outros dois moradores feridos. Ninguém precisou ser hospitalizado.

De acordo com os registros, a chuva atingiu 74mm em poucas horas, o que equivalente à média histórica para todo o mês de junho, segundo a Prefeitura de Campinas.

O QUE OCORREU

Ao contrário do que havia sido informado inicialmente, não se trata de um tornado, mas microexplosão. Os dois fenômenos (microexplosão e tornado) são muito parecidos, caracterizados por correntes de ar extremamente fortes, mas têm diferenças. O tornado é uma forte corrente de ar que desce das nuvem em espiral. Já na microexplosão, a corrente de ar despenca em linha reta, como um “corredor de vento”, sem apresentar espiralidade, sobre uma determinada área.

No caso da tempestade de Campinas, explica o Cepagri, foram várias microexplosões, principalmente na região do Taquaral.


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