Mesmo com acordo feito por França, caminhoneiros seguem com a greve

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 27 de maio de 2018 às 07:57
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:45
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Caminhoneiros exigem que o litro do diesel fique abaixo dos R$ 3 e querem isenção do PIS COFINS

​O prazo para o acordo entre o governo paulista e caminhoneiros para por fim à greve no estado de São Paulo se encerrou às 21h deste sábado (26), e a rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, continuava interditada.

Todo o Rodoanel foi liberado, mas, na Régis Bittencourt, altura de Embu das Artes e a 19 quilômetros da capital, ainda havia filas de caminhões parados nos dois sentidos. Houve discussões entre motoristas favoráveis e contrários à continuidade da paralisação.

O governador Márcio França ofereceu reduzir o IPVA em 2019, deixar de cobrar eixos suspensos nos pedágios, fazer o desconto de 41 centavos no diesel determinado pelo governo federal nas refinarias chegar às bombas, cancelar as multas aplicadas a grevistas e incluir um representante dos caminhoneiros na agência reguladora de transportes públicos do Estado.

No entanto, há grevistas que dizem que as medidas são insuficientes. Eles querem alguma maneira de o litro diesel ficar abaixo dos R$ 3. Sugerem zerar a cobrança de PIS/Cofins. Também reclamam que o alívio no preço do combustível serão válidos somente no Estado de SP. Outras negociações deverão ocorrer durante o domingo.


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