Máscara para sempre? Veja previsões para vida pós-pandemia do coronavírus

  • Rosana Ribeiro
  • Publicado em 26 de outubro de 2020 às 04:45
  • Modificado em 26 de outubro de 2020 às 04:45
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Para o bem ou para o mal, a pandemia de Covid-19 colocou o mundo de cabeça para baixo

Para o bem ou para o mal, a pandemia de Covid-19 colocou o mundo de cabeça para baixo. 

Aprendemos a viver com distanciamento, a usar máscara, a higienizar bem as mãos, e a recorrer à tecnologia para qualquer encontro que pode ser evitado por uma chamada de vídeo. 

Quando o coronavírus passar, o mundo vai ser diferente. 

E, segundo o futurologista americano Ray Hammond, estaremos cada vez mais conectados, sobretudo no campo da saúde.

No relatório Life after Covid-19 (A vida depois da Covid-19, em tradução livre), feito em parceria com a Allianz Partners, o especialista em tendências conta que a sociedade estará melhor preparada para lidar com qualquer novo risco à saúde pública e exigirá mais gastos com saúde por parte do governo e acesso rápido a medicamentos e equipamentos.

A telemedicina também veio para ficar. Segundo Hammond, as consultas de rotina feitas pela internet serão responsáveis por diminuir as filas enormes do sistema de saúde.

Em entrevista, o futurologista conta que a telemedicina na atenção primária foi impulsionada em pelo menos 10 anos por conta do aumento durante a pandemia.

“A medicina também está aprendendo o quão importante é garantir que certos grupos não sejam excluídos dos cuidados primários, como os mais idosos que não possuem acesso e entendimento às novas tecnologias, além daqueles com dificuldades de aprendizagem. Para a população em geral, é um grande e positivo passo”, ensina.

A pesquisa chama atenção ainda para a saúde mental — os casos de pacientes com depressão e ansiedade cresceram muito nos últimos meses. 

A tecnologia também deve ajudar nesses casos, uma vez que o atendimento psicológico online se tornou mais comum e facilitado a longo prazo.

Segundo o levantamento, além da telemedicina, os gadgets que medem os sinais vitais do usuário e ajudam a acompanhar a saúde do organismo ficarão mais em alta. 

“A tecnologia digital para a saúde será a norma, incluindo a telemedicina e incentivando a rápida adoção de tecnologias vestíveis, que são dispositivos inteligentes utilizados como um acessório (relógios, pulseiras ou até mesmo óculos de realidade virtual)”, afirma Hammond.

Máscaras não serão para sempre​

Apesar de o uso de máscaras e protetores faciais ser comum em países asiáticos desde antes da pandemia, Raymmond não acredita que o mundo ocidental adotará os itens após o fim da Covid-19. “Não acredito que as máscaras vieram para ficar”, diz.

Para o futurologista, o cenário deve mudar assim que houver uma distribuição ampla e efetiva de vacinas que protejam a população do coronavírus. “As máscaras irão desaparecer da rotina diária”, afirma.

*Informações Metrópoles


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