​Marqueteiro político: uma espécie em extinção?

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 8 de junho de 2017 às 17:34
  • Modificado em 8 de outubro de 2020 às 18:13
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Deixa o campo o marqueteiro e entra o estrategista digital

Pelo que tudo indica o marqueteiro político – o que possui perfil maquiador e manipulador) deve ficar de fora das eleições de 2018. Pelo menos na forma que a gente conhece. Será mesmo?

O título do post é polêmico, um tanto quanto forçado, ou não, se pensarmos no marqueteiro político no estilo João Santana, do PT, – o que senta na mentira e faz coisas que até o diabo dúvida. Ele e sua mulher Mônica Moura estão PRESOS pelos crimes de lavagem de dinheiro durante a 23ª fase da Lava Jato.

Evidentemente que por esse Brasil sem fronteiras ainda tem gente que contrata a peso de ouro marqueteiros que tendem a recorrer a recursos duvidosos para verem eleitos seus “bonecos de ouro”. Afinal, ainda há quem compre PIRITA (o ouro dos tolos) por aí.

O certo é que, a cada eleição, os eleitores seguem buscando informações sobre seus candidatos na internet. E é aqui que se abre um espaço para o ESTRATEGISTA DIGITAL.

Eleições 2018 serão as mais complexas da história?

O momento político do Brasil é dos mais complexos e complicados e certamente isso irá refletir nas Eleições de 2018.

Vivemos uma onda de rejeição à maioria dos políticos, desde os de carreira, passando pelos da bancada ruralista e religiosa. A previsão é de que haja uma renovação dos congressistas.

E aí entram os novos candidatos – com os bônus e ônus -, de empresários a artistas. Que vão pleitear as cadeiras do congresso.

Marketing Digital Político – uma estratégia para chegar lá

O marketing político nas redes digitais é possível ser realizado com antecedência – já tem alguns que começaram viu! – , já que não é preciso ser candidato para que suas ações populares sejam divulgadas, desde, claro, que ele não se coloque como candidato, o que é proibido antes dos 45 dias do pleito.

O futuro candidato, já nessa fase, precisa ter uma história de dedicação ao serviço público, em projetos sociais e de cidadania. Não dá mais pra construir uma história num banco de areia, caso contrário, mais na frente, qualquer embate e a construção do candidato vai ao chão.

É possível, desde já, usar o Twitter, o Youtube e o Facebook e Instagram e impulsionar (com grana, claro) essas histórias (reais) para um processo contínuo de construção da imagem do candidato.

Marketing Digital Político segundo o TSE

O candidato só poderá se apresentar como tal nos 45 dias que antecedem o pleito, definidos oficialmente pelo TSE nas últimas eleições.

As regras do pleito de 2016 certamente seguem valendo, ou seja, menos poluição sonora e visual, nada brindes ou showmícios e pouco investimento. Veremos se haverá novidades para 2018.

Resta ao candidato um forte investimento em estratégia digital, utilizando-se de infográficos, bom site, vídeos, textos que permitam bom ranqueamento no Google, uma boa base de e-mail marketing, entre outras estratégias.

Tudo isso, claro, pensando sob o ponto de vista do MÓBILE, afinal, 70% a 80% da assimilação de conteúdo se dá via celulares.


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