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Para o vereador, prefeito Gilson de Souza deve, antes de vender imóveis, prestar contas de outros recursos
A Prefeitura de Franca quer vender diversos imóveis pertencentes ao município para “fazer caixa”. A expectativa é arrecadar R$ 38 milhões, a serem investidos em diversas obras, inclusive o pontilhão da Vila São Sebastião.
Dos prédios que a gestão de Gilson de Souza (DEM) pretende vender, o mais “valorizado” é o esqueleto recentemente doado pelo Governo do Estado de São Paulo e que até agora não teve qualquer destinação, até por falta de dinheiro da Prefeitura.
Para o vereador Marco Garcia (PPS), opositor de Gilson na Câmara, antes de pensar em desfazer do patrimônio do município, o prefeito deveria prestar contas de outras situações à Prefeitura.
“Antes de falar em vender imóveis públicos, o Executivo deve prestar contas da onde que estão colocando o dinheiro da antiga gratificação por assiduidade que deixou de ser paga aos servidores; dos salários que eram pagos para os comissionados que foram exonerados; dos valores dos precatórios que foram reduzidos; do aumento da arrecadação do IPTU por conta da atualização do valor dos imóveis, e de outras ações”, criticou Marco.
O vereador disse ainda que, antes de pensar em capitalizar com os próprios público, é necessário que Gilson faça uma análise das suas ações.
“Ora, não conseguiu nem consertar o Relógio do Sol, cujo incidente vai fazer aniversário. Para consertar o telhado do Museu, que tinha até TAC no Ministério Público, foi uma canseira. Ou seja, não estão dando conta nem de fazer obras e investimentos de pequena complexidade e vêm me falar de vender imóveis públicos para fazer investimentos? Só podem estar de brincadeira”, disse Marco. “Esse governo seria cômico se não fosse trágico. Essa é uma triste realidade”, completou.