Um dos hits mais populares de todos os tempos no Brasil, tem a assinatura de Ritchie e Bernardo Vilhena. Com enorme sucesso também no Exterior, a música foi gravada em 1983 por Ritchie e, dez anos mais tarde, voltou a “estourar” nas vozes de Zezé di Camargo & Luciano. Dois extremos. O criador e intérprete, um apaixonado e militante super ativo na cena rock’n’roll. Do outro lado, releitura de dois ícones da chamada música sertaneja.
Richard David Courte nasceu na Inglaterra e antes de vir para o Brasil, morou na Dinamarca, no Kênia, Itália, Iêmen e Alemanha, tendo tocado com Patrick Moraz, tecladista do Yes, Jim Capaldi, Steve Hacket, do Genesis e Steve Winwood, entre tantos outros. Em se falando de brasileiros, trabalhou com Lúcia Turnbull, Liminha, Rita Lee e Jaques Morelenbaum, até formar a banda Vímana, com Lulu Santos, Lobão, Fernando Gama e Luiz Paulo Simas.
Além de cantar e compor, Ritchie toca flauta, violão e teclados. Confessa que suas maiores influências sempre foram os Beatles, Animals, Searchers, Kinks, Joni Mitchell e Steely Dan.
A música tem um verso que gerou muita discussão : “Um abajur cor de carne…” que muitos entendiam abajur “cor de carmim”…Mas temos aqui em mãos o disco original cuja capa estampa a letra, claro, igualmente original, que nos possibilita sanar qualquer dúvida. O abajur era mesmo COR DE CARNE !
Ritchie anda desaparecido, está totalmente fora da mídia, mas sua marca ficou : MENINA VENENO.
Fonte :Arquivo Pessoal de Dados
Fotos : Divulgação
*Esta coluna é semanal e atualizada às segundas-feiras