MAIS SOBRE A MÚSICA

  • mmargoliner
  • Publicado em 27 de setembro de 2016 às 09:51
  • Modificado em 27 de setembro de 2016 às 09:51
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CARINHOSO – UM SUPER CLÁSSICO DA MÚSICA BRASILEIRA

“Carinhoso” é uma das obras mais importantes da nossa música popular. Foi composta entre 1916 e 1917 por Alfredo da Rocha Viana Filho, aliás, Pixinguinha. Veio a receber letra, assinada por Carlos Alberto Ferreira Braga, também conhecido como João de Barro e ainda Braguinha, em 1936.

Curiosamente, a obra ficou escondida por mais de dez anos, graças à timidez de Pixinguinha. Sua justificativa, num depoimento concedido ao Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro em 1968, era a seguinte :

“Eu fiz o ‘Carinhoso’ em 1917. Naquele tempo o pessoal nosso da música não admitia choro assim de duas partes, choro tinha que ter três partes. Então, eu fiz o ‘Carinhoso’ e encostei. Tocar o ‘Carinhoso’ naquele meio, eu não tocava… ninguém ia aceitar!”.

O jovem Pixinguinha, então com 20 anos, não se atrevia a contrariar o esquema adotado nos choros da época, herdada da polca. Ele mesmo esclareceu, no depoimento, que “Carinhoso” era uma polca, polca lenta. “O andamento era o mesmo de hoje e eu classifiquei  de polca ou polca vagarosa. Mais tarde mudei para chorinho”.

 A canção foi gravada, apenas instrumentalmente, em 1928, pela Orquestra Típica Pixinguinha-Donga.

Com letra e voz, foi gravada pela primeira vez, com grande sucesso, por Orlando Silva, em 1937.   Tornou-se um dos maiores clássicos da MPB. As gravações posteriores, são incontáveis.

Uma das mais elogiadas envolve Marisa Monte e Paulinho da Viola. Veja aí. (copie o link e cole no google ou youtube):

www.youtube.com/watch?v=C-Gg8HH1UzM

(Fontes e referências : Internet, revistas, recortes e anotações do nosso “caderninho”)

MEUS AMIGOS MÚSICOS- NOVAMENTE MÁRIO FERRARO


A estrela do meu amigo Mário Ferraro está mais brilhante do que nunca ! Ainda (EU DISSE AINDA) pouco conhecido do público de nossa cidade, tem seu talento reconhecido, principalmente, no Rio de Janeiro, onde tem trabalhado com mais intensidade. Mas seu nome já atravessou fronteiras, merecidamente.

É com imenso prazer que transcrevo abaixo, trecho do texto assinado por Nelson Rubens Kunze !

“Medeia” é ótima realização da Bienal de Ópera Atual (19/9/2016)

Encerrou-se no Rio de Janeiro, no último dia 17 de setembro, a I Bienal de Ópera Atual. Promovida pela Funarte, a iniciativa pretende estimular a composição de novas óperas em formações de câmara, de custos reduzidos, viabilizando suas encenações.

Baseada na tragédia grega escrita por Eurípedes há mais de 2400 anos, a ópera Medeia foi o segundo título estreado na Bienal (o outro foi a Ópera do Mambembe Encantado, de Eli-Eri Moura) e o resultado geral foi muito bom. A obra foi criada pelo compositor brasileiro Mario Ferraro (também idealizador e diretor artístico da Bienal), que se formou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e fez doutorado na City University, em Londres. Tendo recebido o primeiro lugar no Concurso Nacional de Composição Camargo Guarnieri , hoje Ferraro é professor de Música do Colégio de Aplicação da UFRJ.

O compositor Mario Ferraro distribuiu o papel de Medeia entre três cantoras de diferentes registros – para abarcar assim todo o universo feminino –, criando ótimas possibilidades para a exploração cênica. Além de Medeia, entram em cena o marido traidor Jasão e Egeu, rei de Atenas, que reforça a estrutura machista que controla e subjuga a mulher. Apresentou-se o Abstrai Ensemble (a formação instrumental é de flauta, clarinete, trompete, trombone, percussão, piano, violino, violoncelo e contrabaixo) sob a direção segura e convicta de Carlos Prazeres.

Leia o texto na íntegra. Acesse  http://www.concerto.com.br/textos.asp?id=660

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Passando por “reformas estruturais”.Voltando na primeira semana após a eleição!

Novo formato, novas vinhetas e repertório muito mais amplo. Envie suas sugestões para inclusão nos roteiros de programação.

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Não abro mão de sua companhia! 

*Esta coluna é semanal e atualizada aos domingos.


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