MAIS SOBRE A MÚSICA

  • Cesar Colleti
  • Publicado em 30 de julho de 2018 às 09:24
  • Modificado em 29 de outubro de 2020 às 23:50
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“MÚSICAS…”

“Tristezas do Jeca” tornou-se popular com o título de “Tristeza do Jeca”(no singular). É, talvez, a música caipira mais conhecida de todas. Foi escrita em Botucatu, interior de São Paulo, em 1918, por Angelino de Oliveira. Classificada como toada-paulista, começou a tornar-se popular por volta de 1922. A divulgação à época, claro que era feita boca a boca. O rádio, o grande veículo de propagação de notícias e músicas estava apenas engatinhando…

Em 1924 a Orquestra Brasil-América gravou a obra, seguida do cantor Patrício Teixeira, em 1926, o que a levou a ser conhecida em todo o país, tornando-seum dos maiores clássicos da música sertaneja.

Segundo consta, o autor Angelino de Oliveira (nascido em Itaporanga-SP e criado em Botucatu) era um “humilde tocador de violão e guitarra portuguesa” que conseguiu, através da melodia e letra pungentes, contar as mágoas de um matuto apaixonado em “Tristezas(ou Tristeza) do Jeca”.

Entre as mais importantes gravações da toada estão as de Tonico e Tinoco e Zezé de Camargo e Luciano.

Trechinho da letra : “Eu nasci naquela serra/ num ranchinho beira-chão/ Todo cheio de buraco/ Onde a lua “fai” clarão…/Quando chega a madrugada/ Lá no mato a passarada/ Principia o “baruião”…/ Nesta viola eu canto e gemo de verdade/ Cada toada representa uma saudade…”

Fonte : “A Canção No Tempo”-85 Anos de Musicas Brasileiras – Jairo Severianoe Zuza Homem de Mello

Foto : Divulgação.

“…E MÚSICOS”

O assunto acima nos remete ao músico que foi o principal responsável pelo resgate do mais tradicional instrumento utilizado pelos intérpretes do gênero caipira e sua popularização entre as novas gerações : a viola de dez cordas. Seu nome : Almir Sater.

Almir utiliza-se de um toque mais sofisticado, resultado de seu experimentalismo, conseguindo somar ao seu modo de executar a viola, características do blues, do rock, do folk, do erudito e do popular, numa mistura atemporal.

Com seus mais de 30 anos de carreira e inúmeros discos gravados como solista e em parceria com nomes como Renato Teixeira e Sérgio Reis, é considerado um artista completo, tendo sido reconhecido pela revista Rolling Stone do Brasil como um dos trinta maiores instrumentistas da música brasileira.

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*Esta coluna é semanal e atualizada às segundas-feiras


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